No outono, Aécio ficou só (enquanto Dilma era aplaudida no Brasil e no exterior)
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O escritor e jornalista Gabriel García Márquez bronqueava com títulos jornalísticos que parafraseiam títulos de livros dele. O colombiano depreciava-os como um velório da criatividade. No princípio, vá lá, talvez soassem como sacadas espertas as variações em torno de Cem anos de solidão, Crônica de uma morte anunciada, O general em seu labirinto e Ninguém escreve ao coronel (tradução da edição brasileira, com inversão do sujeito, melhor do que o original em castelhano El coronel no tiene quien le escriba). Logo as citações se repetiram demais, quedaram previsíveis, senilizaram. Aécio Neves experimenta hoje sua maior solidão, sua ruína era anunciada, o senador agoniza em seu labirinto, quase ninguém lhe escreve ou procura-o. Mas seria mediocridade abusiva apelar no título ao clichê maldito por Gabo.
Para ler o texto completo de Mario Magalhães clique aqui
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