Reflexões sobre mundo digital e subjetividade
O objetivo deste ensaio é apresentar questões urgentes
a respeito da relação entre o mundo digital que configura a sociedade
atual, a partir do avanço ao acesso às tecnologias computacionais,
e a emergência de subjetividades específicas que respondem
antropologicamente aos aparatos que fomentam sua
realização. Levo à reflexão crítica o conceito de digital a partir da
ideia de dígitos, sua lógica matemática clássica e contraposição
ao analógico, avançando para a ideia insurgente de computação
quântica, e enfatizo a necessidade de se pensar essas questões a
partir de uma teoria crítica da tecnologia. Prossigo com aspectos
históricos do desenvolvimento dos meios de comunicação, que
ajudam a compreender como, embora cada nova tecnologia de
comunicação tenha surgido com a promessa de emancipação e
liberdade, tal promessa jamais foi realizada, na medida em que o
modo de produção em voga direciona seu desenvolvimento em
prol de sua manutenção. Tal direcionamento não ocorre apenas
para com os artefatos, mas com eles e por meio deles, também
em relação ao desenvolvimento das subjetividades aqui e agora,
no surgimento dos computer people como tipo antropológico da
sociedade digital, correlato à geração do rádio, pensado por Theodor
W. Adorno nos anos 1930. Finalizo com as possibilidades de
práxis frente às questões colocadas.
Para ler o texto completo de Deborah Christina Antunes clique aqui
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