Descolonizar os livros didáticos: raça, gênero e colonialidade nos livros de educação do campo
Em primeiro lugar, pesquisando gênero e raça nos recentes livros didáticos do PNLD, não apenas nos de educação do campo, percebi que há uma retórica politicamente correta amplamente difundida nos livros, que parece ser a resposta simplificadora das editoras às demandas dos editais do PNLD (dos últimos anos) sobre a necessidade de abordar questões de gênero, homofobia e racismo.
Para ler a entrevista completa de com
Rosana Medeiros de Oliveira (UnB) autora do texto ”Descolonizar os livros
didáticos: raça, gênero e colonialidade nos livros de educação do campo”
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Descolonizar o pensamento é uma luta fundamental dos movimentos de educação do campo, é um modo de resistência e re-existência de saberes e modos de vida. Considerando que a subalternização dos saberes do campo é produzida pelo monopólio e visibilidade do saber euro-ocidental, assim como pela desqualificação e invisibilização do saber campesino, este artigo se debruça sobre os livros do Programa Nacional dos Livros Didáticos (PNLD) de educação no campo, atentando para os conhecimentos e modos de vida que ali se apresentam e como se apresentam. Por meio da seleção e análise de acontecimentos imagéticos e textuais significativos, são discutidas hierarquias de saberes e modos de vida nos materiais em questão. O artigo resulta de uma pesquisa sobre raça e gênero no PNLD de educação no campo, lançado em 2013. Analisando todos os livros do programa, a pesquisa dá a ver dois acontecimentos centrais nos modos em que raça e gênero performam nesses livros: a colonialidade do saber e o estilo politicamente correto.
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