SUSAN SONTAG (1933-2004): A incômoda intérprete da América
É de se estranhar que Susan Sontag, muito antes de morrer de câncer, em 2004,
tenha se tornado o ícone intelectual do pós-guerra dos Estados Unidos. Seu
visual melancólico, de fato, foi fotografado com mais frequência e profundidade
que o de seus colegas – o que se estendeu até seus momentos derradeiros. Também
havia algo de retumbante em suas várias declarações públicas. A impaciente
radical cultural dos anos 60 defendeu uma nova “erótica da arte”; depois de uma
visita à guerra do Vietnã, denunciou a raça branca como um “câncer”; descreveu o
comunismo em 1982 como um “fascismo com face humana”; encenou Esperando
Godot em uma Sarajevo sitiada em 1993; e, depois, reagiu aos atentados do
11 de setembro com ataques ferozes contra políticos e formadores de opinião nos
Estados Unidos, com sua campanha aparentemente conjunta para “infantilizar o
público”.
Para ler o artigo completo de Pankaj Mishra clique aqui
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