terça-feira, 8 de maio de 2012

SUSAN SONTAG (1933-2004): A incômoda intérprete da América

É de se estranhar que Susan Sontag, muito antes de morrer de câncer, em 2004, tenha se tornado o ícone intelectual do pós-guerra dos Estados Unidos. Seu visual melancólico, de fato, foi fotografado com mais frequência e profundidade que o de seus colegas – o que se estendeu até seus momentos derradeiros. Também havia algo de retumbante em suas várias declarações públicas. A impaciente radical cultural dos anos 60 defendeu uma nova “erótica da arte”; depois de uma visita à guerra do Vietnã, denunciou a raça branca como um “câncer”; descreveu o comunismo em 1982 como um “fascismo com face humana”; encenou Esperando Godot em uma Sarajevo sitiada em 1993; e, depois, reagiu aos atentados do 11 de setembro com ataques ferozes contra políticos e formadores de opinião nos Estados Unidos, com sua campanha aparentemente conjunta para “infantilizar o público”.
Para ler o artigo completo de Pankaj Mishra clique aqui

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