As cinco habilidades da vida digital
Há uma farta literatura na praça discutindo os efeitos da internet. Uns
garantem que a web está nos piorando de vários jeitos: ficamos mais burros,
nossa vida privada escoa, quiçá web vicia. Outros seguem o caminho contrário. A
internet democratiza, derruba ditaduras, vai reconstruir a sociedade, criar
utopia. Net Smart, de Howard Rheingold, acaba de sair nos EUA e não se
encaixa bem em nenhum grupo. Ele simplesmente parte do princípio de que a
internet não vai embora e sugere que ainda não aprendemos a nos adaptar a ela.
Net Smart, inteligência de rede, é algo que se aprende. E que mesmo gente que já
está no mundo digital há um tempo, às vezes, não dominou o pacote completo.
Para Rheingold, o que ele chama de inteligência de rede inclui cinco habilidades A primeira é atenção. É a mais óbvia e também uma das mais difíceis. A web é vasta e baseada em links. Saia em busca dum assunto e é fácil se perder. Cruzou algo interessante, seguiu dali para outro canto. Os estímulos são muitos: o e-mail, o Twitter, o vídeo, tudo pisca pedindo um naco de tempo. Atenção é ter consciência contínua de qual a intenção. Fazer algo até o fim, reservar momentos para cada função. Disciplina para organizar a vida. Atenção é a capacidade de dizer não.
A segunda habilidade é participação. A internet é uma ferramenta útil de cidadania, mas exige que um grupo grande de pessoas decida agir em conjunto. Uma ditadura pode ser derrubada, mesmo que tenha décadas de vida. Tudo começa, no entanto, com a capacidade de um grupo grande de pessoas de se mexer. Um escreve um post em blog, outro vai para o Twitter e colabora para trazer o tema aos tópicos mais populares. É o conjunto que tem poder para ganhos que vão da defesa do consumidor à política. E tudo nasce de uma consciência do cidadão digital: ele tem de participar, senão a tecnologia serve de pouco.
Para ler o texto completo de Pedro Doria clique aqui
Para Rheingold, o que ele chama de inteligência de rede inclui cinco habilidades A primeira é atenção. É a mais óbvia e também uma das mais difíceis. A web é vasta e baseada em links. Saia em busca dum assunto e é fácil se perder. Cruzou algo interessante, seguiu dali para outro canto. Os estímulos são muitos: o e-mail, o Twitter, o vídeo, tudo pisca pedindo um naco de tempo. Atenção é ter consciência contínua de qual a intenção. Fazer algo até o fim, reservar momentos para cada função. Disciplina para organizar a vida. Atenção é a capacidade de dizer não.
A segunda habilidade é participação. A internet é uma ferramenta útil de cidadania, mas exige que um grupo grande de pessoas decida agir em conjunto. Uma ditadura pode ser derrubada, mesmo que tenha décadas de vida. Tudo começa, no entanto, com a capacidade de um grupo grande de pessoas de se mexer. Um escreve um post em blog, outro vai para o Twitter e colabora para trazer o tema aos tópicos mais populares. É o conjunto que tem poder para ganhos que vão da defesa do consumidor à política. E tudo nasce de uma consciência do cidadão digital: ele tem de participar, senão a tecnologia serve de pouco.
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