quinta-feira, 10 de maio de 2012

O discurso contra-hegemônico no cinema

O cenário da sociedade atual se caracteriza pela ausência de referências fixas para formação de identidade, fluidez espaço-temporal e um desinteresse pelo investimento prolongado. O papel desempenhado em outros tempos pelo Estado, pela religião e pela família, para situar o cidadão em seu território físico e na concepção de sua subjetividade foi abalado pelas rupturas de paradigmas que o mundo assistiu após a revolução industrial. Um novo sujeito se formou a partir destas mudanças: um sujeito que vive a crise da representação (MORIN, 2006).
No mundo contemporâneo, a cultura de massas, acentuada pela globalização, expõe as sociedades e suas culturas a uma homogeneização. Segundo o autor, esta cultura cria elementos padronizantes direcionados ao comportamento e ao consumo a fim de criar um “homem universal” (Ibidem). Ou seja, um homem que tenha atitudes preconcebidas e valores generalizados independente do país em que viva.
É nessa modernidade tardia ou período pós-moderno, que outras formas de guiar o ser humano pela sua jornada na sociedade passam a vigorar. Questões como a moral e a ética não estão mais dependentes em totalidade da tradição clássica. O controle social é estabelecido agora a partir da posição hegemônica ocupada pela mídia e seu desenvolvimento tecnológico sem precedentes.
Para ter o texto completo de Yana Santos Kaufmann clique aqui

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