INTERNET & LITERATURA: As pessoas não conseguem mais ler textos longos
Por força de um texto lido neste Observatório (“Internet e o comércio da distração”) assumi o compromisso de, assim que pudesse, retirar A geração superficial, de Nicholas Carr, de uma pilha de livros novos num canto de estante para ler com calma. A obra é interessante porque mescla história do livro e das ideias sobre o mesmo com constatações acerca das transformações produzidas na leitura, no mercado editorial e no próprio livro em decorrência das novas tecnologias da informação.
Apoiando-se na obra de outros autores, Carr defende a tese de que, assim como o livro impresso mudou a forma dos homens pensarem e se comunicarem, a internet também está fazendo isto. No primeiro caso, em virtude da concentração exigida pela leitura do livro, teria havido um ganho intelectual, cultural e civilizacional. No segundo, em razão da interatividade da internet, estaria ocorrendo um prejuízo cognitivo porque as pessoas não conseguem mais ler textos longos (os links produzem dispersão, a consulta dos e-mails e perfis sociais durante a leitura também etc...).
Carr afirma que já está ocorrendo um crescimento da compra de e-books e um declínio das vendas de livros impressos. Após fazer uma longa digressão sobre o que ocorreu com os jornais norte-americanos (que fecharam, faliram, reduziram sua circulação ou simplesmente migraram para a internet), o autor sustenta que o livro como produto cultural estaria condenado à desaparecer ou a se transformar num produto produzido em pequena escala e consumido por uma pequena elite de leitores. Para ler o texto completo de Fábio de Oliveira Ribeiro clique aqui
Apoiando-se na obra de outros autores, Carr defende a tese de que, assim como o livro impresso mudou a forma dos homens pensarem e se comunicarem, a internet também está fazendo isto. No primeiro caso, em virtude da concentração exigida pela leitura do livro, teria havido um ganho intelectual, cultural e civilizacional. No segundo, em razão da interatividade da internet, estaria ocorrendo um prejuízo cognitivo porque as pessoas não conseguem mais ler textos longos (os links produzem dispersão, a consulta dos e-mails e perfis sociais durante a leitura também etc...).
Carr afirma que já está ocorrendo um crescimento da compra de e-books e um declínio das vendas de livros impressos. Após fazer uma longa digressão sobre o que ocorreu com os jornais norte-americanos (que fecharam, faliram, reduziram sua circulação ou simplesmente migraram para a internet), o autor sustenta que o livro como produto cultural estaria condenado à desaparecer ou a se transformar num produto produzido em pequena escala e consumido por uma pequena elite de leitores. Para ler o texto completo de Fábio de Oliveira Ribeiro clique aqui
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