Capitalismo, movimentos e a grande encruzilhada
Saiu há semanas, na Inglaterra, um livro especialmente provocador, sobre os movimentos rebeldes de 2011. Seu título, em português, poderia ser Por que tudo está começando1. Seu autor, o jornalista britânico Paul Mason, cobriu quase todas as revoltas sociais que marcaram o ano passado: Cairo, Madri-Barcelona, Atenas, Londres, Madison, Nova York. Mas a obra vai muito além do relato factual. Mason, um repórter experimentado [aqui, seu blog e verberte na Wikipedia], hoje na BBC, é também estudioso incomum da história das revoluções e do movimento operário; das mutações do capitalismo; das teorias sobre redes, políticas horizontais e internet. Ao articular vivência real nas ruas rebeladas com ferramentas teóricas capazes potentes, ele pôde chegar a três grandes hipóteses – tão esperançosas quanto perturbadoras. Elas aparecem em duas entrevistas recentes: uma, ao site norte-americano Alternet; outra, à revista londrina Red Pepper, traduzida e reproduzida alguns parágrafos adiante.
Para ler o artigo completo de Antônio Martins clique aqui
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