sábado, 6 de agosto de 2011

Reflexões sobre a mais-valia ideológica

A Copa do Mundo de 2014 começou a ser "vendida" ao povo brasileiro muito antes do início da Copa de 2010, na África do Sul. Essa "venda" apareceu e segue aparecendo nas reportagens dos programas de esporte, nos noticiários gerais e até nos programas de entretenimento. E tudo isso tem uma razão muito simples. A Copa não é mais só um espaço lúdico de competição do futebol, no qual os países disputam uma linda taça de ouro praticando um futebol-arte, dançante, alegre. Este evento é um dos mais importantes espaços de venda de mercadorias do mundo, talvez as mais raras e caras: seres humanos com habilidades especiais, ou ainda, para melhor compreensão, os jogadores. Não bastasse isso, ele alavanca a venda de outros tantos milhares de mercadorias que, apenas com a menção do nome "copa", disparam no mercado mundial, tais como camisetas de time, bonés, bandeiras, fitinhas etc..., além de aquecer o turismo, hotelaria, serviços e comércio de todo tipo. No Brasil já existe até um portal na internet que, desde maio de 2010, divulga todas as notícias que saem nos veículos de comunicação sobre o tão esperado evento.
A cobertura da mídia aos preparativos da Copa 2014 é carregada de ufanismo e boas novas. Quem escuta os repórteres, imediatamente vincula o evento a benfeitorias, emprego, alegria, progresso, novas tecnologias. Esses são os pilares de sustentação de uma proposta que, na verdade, ao passar, deixa um profundo e quase irrecuperável lastro de destruição. Mas, então, por que não há um debate crítico na televisão brasileira sobre o que significa verdadeiramente ser a sede de um certame mundial de futebol? Temos algumas hipóteses e vamos procurar refletir sobre elas. Para ler o artigo completo de Elaine Tavares clique aqui...

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