Educação intercultural: a descoberta do outro passa necessariamente pela descoberta de si mesmo
Face a um conceito rígido que pretendendo respeitar todas e cada uma das culturas, as acaba paralisando e isolando umas das outras, não considerando sua evolução através, precisamente, do contacto entre elas, torna-se imperioso um posicionamento claro da educação intercultural. Tal contacto, evidentemente, deve ocorrer em condições de igualdade e justiça, não de dominação/subordinação.
A educação intercultural não pode assumir toda a responsabilidade na implementação da justiça social necessária, mas pode sim, mediante os mecanismos pedagógicos e escolares, propiciar a interacção dialógica entre culturas, num clima democrático que defenda o direito à diversidade no marco da igualdade de oportunidades, flexibilizando os modelos culturais que se transmitem na escola.
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