quinta-feira, 25 de agosto de 2011

De Nagasaki a Fukushima: o legado nuclear do Japão

Os níveis de radiação nos reactores nucleares de Fukushima, no Japão, aumentaram nas últimas semanas, alcançando patamares de até 10.000 milisieverts (mSv) por hora no mesmo lugar. Este foi o nível máximo informado pela Companhia Eléctrica de Tóquio, a TECO, desprestigiada empresa proprietária da central nuclear, embora caiba dizer que esse número é o máximo que o Contador Geisel possa medir. Em outras palavras, os níveis de radiação literalmente ultrapassam todas as medições. A exposição a 10.000 milisieverts durante um curto período de tempo tem consequências fatais: provoca a morte em apenas semanas (a título de comparação, a radiação total de uma radiografia dental é de 0,005 mSV e a de uma tomografia computadorizada do cérebro é de 5). O jornal The New York Times informou que, após o desastre, funcionários do governo japonês ocultaram os prognósticos oficiais sobre para onde se dirigia a chuva radioactiva devido ao vento e ao clima para evitar o caro deslocamento de centenas de milhares de habitantes.


“O segredo, uma vez aceite, converte-se em vício”. Essas palavras bem que podiam descrever a manobra realizada pelo governo japonês diante da catástrofe nuclear.
Para continuar a ler o artigo de Amy Goodman clique aqui...

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