A gramática farisaica
Totalmente desproporcionada a reação de alguns jornalistas, articulistas, escritores e formadores de opinião (ou apenas da sua imprópria opinião) na defesa da gramática normativa contra o perigoso livro didático Por uma Vida Melhor, cuja distribuição foi autorizada pelo MEC.
Falsa polêmica. O livro não ensina a “falar errado”. Quem isto afirma não leu o livro, ou sequer entendeu corretamente a proposta. Talvez sofra de analfabetismo funcional. Talvez queira apenas exercer o papel de “puliça” lexical.
Vejamos, concretamente, no texto, o que os autores realmente escreveram:
“Você pode estar se perguntando: ‘Mas eu posso falar os livro?’ Claro que pode. Mas fique atento porque, dependendo da situação, você corre o risco de ser vítima de preconceito linguístico. Muita gente diz o que se deve e o que não se deve falar e escrever, tomando as regras estabelecidas para a norma culta como padrão de correção de todas as formas linguísticas. O falante, portanto, tem de ser capaz de usar a variante adequada da língua para cada ocasião.”
Este texto de Gabriel Perissé pode continuar a ser lido aqui..
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