Reflexões sobre o Natal
Vamos aproveitar esta época tão especial do ano para refletir juntos sobre a importância das histórias? Para isso, contaremos com a ajuda do grande escritor Mia Couto. Há quem pense que as histórias correm o risco de desaparecer. Em uma sociedade cada vez mais individualista e acelerada, elas parecem algo ultrapassado, ou até dispensável. Reflexo disso são os índices cada vez menores de leitura. Mia Couto se preocupa muito com isso. Afinal, o ato de ouvir é o que nos aproxima dos outros. E o ato de contar é o que nos permite sermos protagonistas de nossas próprias histórias. O Natal é um momento privilegiado para pensarmos nisso. Nesta época, cristãos e não cristãos se reúnem com amigos e familiares, alguns dos quais não vemos há muito tempo, para trocarmos presentes... e histórias. Seja a história do nascimento de Jesus, no caso das famílias religiosas, ou relatos do tempo que passamos sem nos ver, o resultado é o mesmo: falar e escutar nos reconecta com as pessoas que amamos. O Natal permite uma pausa da rotina frenética para pensarmos no que realmente importa. Para celebrar a data, o Fronteiras+ preparou um presente especial para os assinantes: uma entrevista riquíssima e exclusiva do próprio Mia Couto. Nela, o escritor moçambicano reflete sobre diversas questões humanas e existenciais. Tudo isso com o estilo poético que é marca registrada de seus livros. Com uma visão profundamente humanista, o vídeo é um convite para pensarmos o ano vivido com sabedoria e otimismo. Para assistir clique aqui
Feliz Natal
Queria escrever hoje um texto anódino, afastado da política, dos conflitos e das mazelas que grassam pelo mundo, uma salva de palmas aos sorrisos e à esperança. Não o consegui fazer completamente, porque não quis adornar sob um peso grande de consciência. Daí ter escolhido a imagem acima, como embaixadora da nossa mensagem de Natal. Sim, há milhares que estão a ser imolados no altar do genocídio perpretado pelos assassinos de Israel, e cujo Natal é uma ode ao terror e uma porta para a morte. Para ler o texto completo clique aqui
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