Navegando pelo cinema
Até pouco tempo atrás, cinco psicanalistas e uma antropóloga historiadora caminhavam pela cidade de São Paulo numa tentativa de escuta e aprendizado com aqueles que não têm lugar na sociedade. Compunham o coletivo Escutando a Cidade, que está em vias de se rearticular após a pandemia. Miriam Chnaiderman é uma dessas pessoas que não se contentam com o trabalho nos consultórios de psicanálise. “Nomadismo necessário”, diz ela, “em que, com um jeito a ser inventado, somos obrigados a pensar a clínica a partir do contato com o asfalto, com a poeira, com os acordes dissonantes da contemporaneidade”. Foi essa pulsão de descentramento que levou Miriam a ser também documentarista. Sair à rua com uma equipe de filmagem tornou-se uma extensão do seu trabalho junto ao divã da psicanálise. Sair para ter “uma escuta que olha”. A rua como espaço de trabalho. Os filmes não só passaram a ampliar seu campo de intervenção, como retroalimentaram sua percepção do funcionamento da psique. Para ler o texto de Carlos Alberto Mattos clique aqui
Em "Jardim dos desejos", |
Alice Rohrwacher debate sobre as suas 'quimeras': "o patriarcado é uma escolha histórica, não uma condição natural do ser humano"
A estreia de “La Chimera” no Indielisboa serviu de pretexto para a cineasta Alice Rohrwacher revisitar Lisboa, cidade na qual, tal como confidenciou após expor o seu português algo enferrujado mas mesmo assim surpreendentemente bem falado, havia vivido alguns anos e até aos dias de hoje detinha uma faustosa admiração. Para ler sua entrevista clique aqui
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