Bolsonaro leva 44 horas para provar que calado é um poeta

 

É sintomático que um homem leve quase 45 horas para digerir o luto por uma perda pessoal, mas não tenha dedicado sequer 1 minuto, ao longo de mais de 2 anos, para se solidarizar concretamente com os 688 mil brasileiros vitimados pela covid. Se por um lado seu raro mutismo foi cúmplice estratégico da baderna rodoviária golpista comandada por apoiadores em todo o país, de outro foi um alívio. O pronunciamento do agora futuro ex-presidente na tarde de terça (1) não trouxe qualquer novidade em forma ou conteúdo, desimportante porque o poder não está mais lá. Parafraseando o hoje bolsonarista Romário, o presidente calado é um poeta. Para ler o texto de Rodrigo Ratier clique aqui

Leia "Carlos Tautz: Milícia rodoviária federal" clicando aqui

Leia "Pedro Marin - Sejamos claros: Bolsonaro não reconheceu sua derrota" clicando aqui

Leia "Orlando Calheiros: Vencer o bolsonarismo dependerá de estratégia de ocupação e comunicação" clicando aqui

Leia "Alysson Mascaro: sem Paulo Guedes, bolsonarismo pode reencarnar com mais força" clicando aqui

Leia "Fernando Nogueira da Costa: O processo de partidarização" clicando aqui

Leia "Jean Marc von der Weid: A conjuntura pós-eleitoral" clicando aqui

Leia "De pesquisado a pesquisador: Tukano e antropólogo é ganhador de melhor tese" clicando aqui

Leia "Cláudio Geraldo Schon: Energia nuclear convenceu ambientalistas e é porta para o futuro no Brasil" clicando aqui