segunda-feira, 31 de maio de 2021

Navegando pelo cinema

 


"Antônio & Piti", a ação e recriação de um amor amazónico


Este tipo de elaboração é em grande parte viabilizada pelo trabalho desenvolvido no âmbito do projeto Vídeo nas Aldeias. A abrangência destas ações atua em vários sentidos: não só permite pensar o universo indígena através da sua auto-representação, como igualmente promove uma inversão do olhar que nos oferece a possibilidade de percebermos como, nós, brancos, somos vistos na perspectiva ameríndia. Coloca-nos ao espelho e mostra-nos o que muitas vezes evitamos ver. Para ler o texto de Anabela Roque clique aqui




Fantasmas do Império 


Por uma simplicidade de categorização Fantasmas do Império é um filme pós-colonial mas ao testemunhar no presente o que foi um determinado passado e ao constatar que o presente está cheio desse passado, ele tem toda a força de um filme de luta anti-colonial, situado num mundo que nos é contemporâneo. Um mundo em que os vestígios do passado que permeiam o nosso presente sob a forma de fraturas, são objeto de um trabalho simbólico que começa a produzir novas formas híbridas e cosmopolitas de cultura próprias de um novo tempo pós-colonial, transnacional e pós-migratório. Para ler o texto de António Pinto Ribeiro clique aqui




Uma noite em Miami 


O filme marca a estreia na direção da atriz Regina King (Oscar de coadjuvante em 2019 por Se a Rua Beale Falasse). Impossível deixar de destacar o fato de uma mulher negra, multipremiada como atriz, se lançar como diretora de um filme onde todos os protagonistas são homens. Não foi indicada para melhor direção, num ano marcado pela forte presença de mulheres, mas poderia. O filme é um poderoso relato sobre personagens reais, reunidos num encontro fictício. Para ler o texto de Daniel Brazil clique aqui


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