terça-feira, 22 de dezembro de 2020

Robôs sexuais e carne vegana

 



Como seria um mundo onde dores e limites constitutivos da condição humana fossem suprimidos? A pergunta não se refere à superação da pobreza, à redução da violência e das desigualdades, mas a algo que forma a humanidade desde, no mínimo o Velho Testamento. Um mundo em que, contrariamente à maldição lançada às portas do Paraíso, o nascimento se emanciparia da dor da mulher e onde máquinas se encarregariam de providenciar nossa morte, de forma organizada, prevista e indolor. Um mundo em que nossa sexualidade pudesse dispensar os conflitos e os riscos de rejeição em benefício de um contato que corresponda exatamente ao que queremos. E, por fim, um mundo em que pudéssemos continuar comendo carne como fazemos hoje, sem, no entanto, a necessidade de criar animais para o abate, com todos os problemas socioambientais a que isso leva. Para ler o texto de Ricardo Abramovay clique aqui


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