E se, para lá das distrações, falarmos do racismo mesmo a sério?
O que verdadeiramente importa é como sair do beco da distração
manipulatória que quer condenar os sujeitos racializados a permanecerem no
lugar e com o peso da refutação/explicação de uma violência que se abate sobre
si, perante a negação do racismo onde se encurralou a maioria da sociedade e
das instituições. O que mais mobiliza os sujeitos racializados é a disputa pela
conquista da sua capacidade em constituir-se numa instância de proposta política
alternativa à ordem cultural racista vigente. Uma proposta de ruptura com o
status quo que tudo faz para manter o tabu sobre o racismo. Identificar, nomear
e combater o racismo estrutural. É isto que irrita todos quantos não se
conseguem desfiliar da herança ideológica colonial, racista, machista e
assassina. Para ler o texto de Mamadou Ba clique aqui
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