quinta-feira, 31 de dezembro de 2020

"Bom ano de 2021" - Rui Namorado

 






Bom ano de 2021

 



O ano que passou não existiu.


Perdeu-se numa nuvem de tristeza.


Por isso, nossos olhos estão abertos,


na vontade de sermos horizonte.


E na destreza imensa dos caminhos,


os passos prometidos são de esperança.


Na ilusão que sobe o fio das horas,


somos rios que querem ver o mar.




 

Rui Namorado



O riso do "Mito"

 



Considerações sobre as expressões faciais de Jair M. Bolsonaro. Para ler o texto de Paulo Silveira clique aqui


Leia "Em dois anos de governo, 59 pedidos de impeachment: por que é necessário afastar Bolsonaro" clicando aqui


Leia "Caetano Veloso: Estamos em uma situação deprimente desde que Bolsonaro foi eleito" clicando aqui


Leia "Oito mulheres assassinadas e um presidente tripudiando sobre o corpo delas" de Patrícia Zaidan clicando aqui


Leia "Militares assinam contrato sigiloso de R$ 175 milhões para comprar satélite. Por Rubens Valente" de Rubens Valente clicando aqui


Leia "Ativos e solidários" de Anderson CamposAndréia GalvãoPatrícia Lemos Patrícia Vieira Trópia clicando aqui



Leia "Bolsonaro avança duas Casas" de Thais Bilenky clicando aqui


Leia "A mão boba não existe" de Samira Bueno e Arielle Sagrillo clicando aqui


Leia "O ano em que o Brasil virou pária" de Jean Philip Struck clicando aqui


Leia "Ciência brasileira sofre com cortes de verbas e encara cenário dramático para pesquisas em 2021" de Breiller Pires clicando aqui


Leia "Conversão á Pururuca" de Plínio Fraga clicando aqui


Leia "Iniciativas que evitaram desastre ainda maior na pandemia" de Nadia Pontes clicando aqui


Leia "Saudades do Brasil" de Andrew Downie clicando aqui


Assista ao "VÍDEO- A música gospel que nasce nas periferias" de Jackson Augusto clicando aqui

"Otimismo trágico", a ferramenta psicológica criada para tempos difíceis

 



Esse termo, cunhado pelo psiquiatra Viktor Frankl, refere-se à capacidade de escolher nossa reação a acontecimentos negativos. Seu discípulo, o filósofo Alexander Batthyány, explica isso para ‘Ideias’. Para ler o texto de Alexander Batthyáni clique aqui


Leia "Para entender o que é "eficácia" de uma vacina" de Natalia Pasternak clicando aqui


Leia "Amigos sobreviventes, o pior já passou. E o maldito 2020 que se dane" de  Rosa Montero clicando aqui


Leia "Sob o domínio do capital especulativo" de Ana Targina Rodrigues Ferraz clicando aqui


Leia "Vikings 'queer', transculturais e bastante inclusivos" de Jacinto Antón clicando aqui


Joe Dassin: "Ça Va Pas Changer Le Monde"

 



“Ça Va Pas Changer Le Monde” é uma canção de Joe Dassin. Foi interpretada e incluída no seu álbum “Joe Dassin (Le Costume blanc)”, lançado em 1975. O mundo atual também está em mudança, só que devido à pandemia. Para assistir à interpretação de Joe Dassin clique aqui


VÍDEO - A Incrível arte detalhada de Pavneet Sembhi



Os desenhos ultra detalhados da artista londrina Pavneet Sembhi foram criados usando apenas uma caneta preta e um pedaço de papel. Veja sua forma de desenhar clicando no vídeo aqui

 

O ano da ciência

 



A pesquisa científica parece tão complexa que muitos a consideravam pouco relevante para suas vidas. Porém, o vírus SARS-CoV-2 alterou repentinamente essa percepção, e nunca na história se obteve uma vacina em tão pouco tempo. Em 2020 vimos o melhor e o pior da ciência —mas será que ela manterá igual reconhecimento e apoio no futuro? Para ler o texto de Patricia Fernández de Lis clique aqui



Países eficazes no combate à covid têm senso mais forte de identidade e coletividade, diz estudo





Diferença entre usar máscara apenas para se proteger ou para proteger também os outros pode ser decisiva para deter a transmissão do coronavírus. Para ler o texto de Carlos Fioravanti clique aqui




O pernicioso legado militar de Trump: das guerras eternas às guerras cataclísmicas

 



No meio das discussões sobre a retirada das forças dos EUA do Afeganistão, Iraque, Síria e Somália e das demissões e substituições no Pentágono, o legado mais significativo de Trump passou quase despercebido nos meios de comunicação social e nos círculos políticos. Para ler o texto de Michael T. Klare clique aqui

quarta-feira, 30 de dezembro de 2020

"Leitora" - Maria Teresa Horta

 





Leitora




Confesso o vício de ler


afago


cada palavra



Bebo o feitiço das histórias


cada rosa cada asa


por onde a busca se enlaça



Revolvo-me na ruptura


ou na ternura descalça


onde a caneta sutura



Tomo o corpo da leitura


enredo-me no seu abraço


ora vestida ora nua



Ao longo deste prazer


não há nada que eu não faça


em entrega e em devassa



Indo mais longe no ler


encontro o cisne e a rola


na tocaia do prazer



Tenho a paixão da leitura


teima na escrita do perigo


e estremeço de prazer ao entreabrir um livro



Corro as mãos nas suas espáduas


desnudo frases de feltro


afloro as suas pálpebras



Entrelaço as consoantes


com as vogais e o enredo


diante das fantasias no sobressalto do medo



Descubro escusas passagens


pelas cisternas dos livros


ao desfolhar suas páginas



Na entrega e no sustido


nas lágrimas e no sorriso


entre o ardil e o tigre



Ora cumprindo


a harmonia


ora querendo a transgressão



Sou uma leitora voraz


tenho um trato com a audácia


e outro com o perdimento



Entre a leitura e a escrita


existe um espaço sedento


rebeldia e firmamento



Digo tempo e confissão


das cartas das bibliotecas


das literaturas secretas



Corro nas linhas dos livros


tropeçando


de avidez



Na cama quero as palavras


Enoveladas errantes


com elas sou viajante



No rumo da minha


vida


estão os livros e as estantes



Gosto de beber o cheiro


do interior da leitura


temperado com canela e as coisas obscuras



Deleito-me com a poesia


endoideço com o romance


esquivamento das mulheres



com a sua escrita de leite


de linho e alquimia


de aço rumorejante



Encontro a rima cismada


dobo a palavra a vapor


na teima de quem porfia



Vou em busca do fulgor


corro atrás da literatura


dos textos e da leitura



Sou dependente dos livros


sem eles posso morrer


perco-me de tão perdida se proibida de ler 




Maria Teresa Horta

Decrépito torturador de almas, Bolsonaro não cabe no cargo que ocupa, nem cabe no Brasil



Presidente tem a sorte de se deparar com gente que silencia sobre seus criminosos desvarios, cujos limites morais podem não ser tão baixos quanto os dele, mas com pontos de intersecção. Para ler o texto de Carla Jiménez clique aqui


Leia "Ex-presas políticas cobram do STF e do Congresso medidas por agressão a Dilma Rousseff" clicando aqui


Leia "Um dia de 520 anos: invasão, etnocídio, ecocídio, epistemicídio" de Givanildo Manole da Silva-Fulniô (Giva) clicando aqui


Leia "Bolsonaro e Fux são duas faces da mesma lógica eugenista" de Jeferson Miola clicando aqui


Leia "O general, o capitão e a vacina" de Adriano Massuda clicando aqui


Leia "O museu das grandes novidades" de Jaldes Meneses clicando aqui


Leia "O Brasil sem delegacia" de Marcos Amorozo, Luigi Mazza e Renata Buono

 clicando aqui





SCIAS - Arte/Educação, v. 8, n. 2 (2020)






EDITORIAL



A revista eletrônica SCIAS Arte/Educação publica a sua 8ª edição. É importante reforçar a Arte e o ensino da Arte nesse momento único, a expressão artística contribui muito para entendermos e sobretudo saber o que faremos a partir dessa experiência pela qual estamos passando. A pandemia do covid-19 proporciona limitações e reflexões a toda população mundial. É um momento único. A Arte tem um papel fundamental que ajuda a humanidade a compreender o que está acontecendo. O crescimento dos eventos artísticos de música, exposição virtual e apresentações de Teatro e Dança além de seminários discutindo sobre a arte ganha nesse periódico um reforço ao propor o debate sobre o patrimônio e expressões da arte e sobre o ensino arte. Temos nessa edição oito artigos que vai ao encontro dos objetivos da revista que é: consolidar, ampliar e divulgar aspectos do campo epistemológico sobre Arte, Arte/Educação e ensino de arte. Tenham uma excelente leitura. Para acessar o conteúdo integral da revista clique aqui









 

Sem quebra de patentes, vacinas contra Covid não chegarão a todas as pessoas do mundo

 



A representante da Oxfam no Brasil, Maitê Gauto, defende que a pandemia requer um pacto para que vidas sejam salvas, o que passa pela indústria farmacêutica abrir mão de grandes lucros e fala sobre como o Brasil lidou com a Covid-19. Para ler a entrevista com Maitê Gauto clique aqui


Leia "Vacinas ARN: inovação viral" de Lise Barnéoud clique aqui


Leia "Não haverá aumento de abortos na Argentina, haverá menos condenadas" de Pilar Álvarez clicando aqui


Leia "Mensagens na garrafa" de Mauro Luis Iasi clicando aqui

Roberta Sá - "Delírio"

 


Para assistir à interpretação de "Delírio" na voz de Roberta Sá clique no vídeo aqui


Fascismo, fascização e antifascismo

 



O fascismo não é uma simples resposta desesperada da burguesia a uma ameaça revolucionária iminente, mas a expressão de uma crise de alternativa à ordem existente. Para ler o texto de Ugo Palheta clique aqui

O empoderamento feminino na construção de cidades sustentáveis

 



Em nossa cidade temos mulheres com práticas extremamente importantes, práticas viáveis e sustentáveis. Mas elas sabem disso? Será que estamos fortalecendo em nossa região uma cultura que faça a mulher se apropriar de seu lugar de fala? Será que a mulher da Amazônia se identifica como um ator de transformação social nos mais diversos espaços? Será que nossa cidade, enquanto um ambiente de todos, favorece a autonomia feminina em todos os seus ecossistemas? Se não, o que falta? Essas são provocações individuais e coletivas fundamentais para construirmos territórios que possibilitem a potência de todas as mulheres. Para ler o texto Natália Carvalho Viana clique aqui



Angola - Tânia de Carvalho: "As liberdades não podem ser negociadas"





A atual geração de jovens é muito crítica ao posicionamento da geração de jovens dos anos 80, que fez e viveu uma guerra. Quer comentar? A geração dos anos 80 sabe muito bem as amarguras de uma guerra, de um conflito, não teve uma juventude ou infância condigna, porque nasceu e viveu num país em conflito; teve os seus sonhos vendidos e destruídos. Muitos dos jovens dos anos 80 tiveram de abandonar o país para viver numa terra que nunca os acolheu, olhou para eles como estrangeiros que vieram estragá-la. Portanto, não estão dispostos, hoje, a perder esta estabilidade conseguida desde 1992. Para ler a entrevista de Tânia de Carvalho clique aqui


Dilemas de sexualidade e gênero

 



A ficção semimusical 'Canário' e o documentário 'Pequena Garota' enfocam as atribulações de quem se desvia da normatividade cis. Para ler o texto de Carlos Alberto Mattos clique aqui




Chadwick Boseman e Viola Davis elevam o correto 'A Voz Suprema do Blues'








Poucas coisas no cinema são tão complexas quanto adaptar uma peça de teatro. O palco tem, por regra, uma dinâmica direta com a plateia, que por sua vez acompanha a ação por um único ponto de vista. No cinema a câmera precisa, também por regra, ser fluida, adicionando movimento ao texto. É quando o projeto precisa de um elenco superlativo para ir além de suas limitações, abraçando a pureza dos diálogos e a entrega de seus intérpretes. "A Voz Suprema do Blues" é o exemplo perfeito de como fazer tudo certo. Para ler o texto de Roberto Sadovski clique aqui

terça-feira, 29 de dezembro de 2020

"Só sei que nada sei - Poesia com autocrítica" - Millôr Fernandes

 





Só sei que nada sei


Poesia com autocrítica

 



Há os que não sabem antropologia


E os que ignoram trigonometria.


Só de mim ninguém pode falar nada:


Minha ignorância


Não é especializada.




 

Millôr Fernandes



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