domingo, 6 de janeiro de 2019

O que acontece num museu quando você não está visitando?

Índio e a Suasssupara (1951), escultura vencedora da primeira Bienal de São Paulo, em 1951 - Foto: Cecília Bastos / USP Imagens

Você já foi ao museu?

Não estou falando de 20 minutos vadeando por nomes famosos ou objetos curiosos, apontando o celular para despejar no mundo sua existência. Quando pergunto isso também não estou pensando naquele simples olhar atento, mão no queixo e um pouco de pós-modernidade debaixo do bigode. Estraçalhar paredes, dobrar os tradicionais horários de visitação e subverter o cotidiano papel de espectador/consumidor. É sobre isso. Penetrar além da epiderme de um museu, ver suas engrenagens como a médica devassa o paciente na contraluz do raio x, meter as mãos nas moedas de ouro no final do arco-íris. Contemplar o coração do museu e tatear todas as veredas que bombeiam conhecimento desde seus depósitos ciclópicos até o centro nervoso de cada visitante. 
Para ler o texto completo de Luiz Prado clique aqui

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