domingo, 21 de maio de 2017

EU FUI ESCRAVO - Resgate histórico na fazenda Brasil Verde


Sentado em uma cadeira de plástico, colocada em frente à casa que há anos espera por pintura, o trabalhador rural Marcos Antônio Lima, de 38 anos, aponta para as cicatrizes nos pés. São as lembranças ruins da única vez em que “foi para o mundo”, expressão usada pelos piauienses para definir a busca por trabalho além das fronteiras do estado. Para falar sobre seu maior medo, como eternizou o escritor Guimarães Rosa, é preciso coragem, e Marcos respira profundamente na intenção de encontrá-la: “Tenho medo de ser escravo de novo”, diz ele. 
Para ler o texto de Thais Lazzeri com fotos e vídeos de Lunaé Parracho clique aqui

Leia também “Como é o trabalho escravo hoje, segundo relato de uma vítima” de André Cabette Fábio clicando aqui

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