Vinte anos depois, encontrei uma América mais negra
Regressei aos Estados Unidos 20 anos depois de cá ter vivido pela primeira vez. A mesma cidade, o mesmo bairro, a mesma universidade. As comparações foram inevitáveis. O meu observatório é limitado. Uma universidade-cidade na Nova Inglaterra, na costa leste próspera e liberal. Os jornais e as conversas dão-me acesso a um país mais longínquo, aquele que votou em Donald Trump e que tende a estar contra esta América que encontro mais ativista, mais politizada, mais feminista e mais negra. Como é que esta cultura com a qual me deparo de tantas formas, da inclusão e diversidade, da justiça social e racial, de uma sociedade civil, comunicação social como academia muito mais consciente das desigualdades e mais empenhada em desafiá-las se coaduna com a cultura que venceu as eleições no dia 8 de Novembro? Com tensão e uma coexistência mais difícil. Ambas as culturas estão mais expostas e mais opostas.
Para ler o texto completo de Filipa Lowndes Vicente clique aqui
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