sexta-feira, 31 de março de 2017

JOSÉ DE SOUSA MIGUEL LOPES: Cinema de Moçambique no pós-independência: uma trajetória

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O cineasta moçambicano Ruy Guerra dirigindo o filme Mueda, Memória e Massacre (1979), uma reconstituição cinematográfica do Massacre de Mueda, um dos últimos episódios de resistência da história contra o colonialismo português antes do início da Guerra Colonial em 1964.  Este é considerado o primeiro longa-metragem de ficção de Moçambique.

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Esta cinematografia terá seu ponto forte na produção de documentários que tiveram o nome de Kuxa Kanema (literalmente “o nascimento do cinema”), filmes cujo objetivo era “registrar a imagem do povo e devolvê-la ao povo”.

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A cineasta moçambicana Isabel Noronha


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O Dockanema é o festival do documentário em Moçambique, que teve início em 2006 e ocorre de ano a ano durante um período de dez dias.

Inicialmente, e a partir de uma metodologia apoiada na pesquisa bibliográfica, abordaremos um momento importante na cinematografia moçambicana que foi a criação do Instituto Nacional de Cinema (INC) e suas motivações. Em seguida, e em decorrência desta criação, analisaremos como o governo moçambicano procurou atrair talentos de várias nacionalidades para poderem ajudar a colocar em prática uma cinematografia moçambicana. Está em marcha a busca de um novo cinema para, em alguma medida, descolonizar as mentes. Esta cinematografia terá seu ponto forte na produção de documentários que tiveram o nome de Kuxa Kanema (literalmente “o nascimento do cinema”), filmes cujo objetivo era “registrar a imagem do povo e devolvê-la ao povo”. Salientaremos a criação da Associação Moçambicana de Cineastas, a AMOCINE, cujo objetivo é o de revitalizar a produção cinematográfica no país. Analisaremos também a criação do festival internacional de documentários “Dockanema”, um dos momentos mais significativos da arte cinematográfica nacional. Finalmente, abordaremos alguns dos problemas com que se defronta a Sétima Arte em Moçambique e algumas sugestões que poderão, em alguma medida, contribuir para romper com alguns constrangimentos com que ela se depara.
Para ter acesso ao texto completo de José de Sousa Miguel Lopes clique aqui

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A história do cinema moçambicano confunde-se com Licínio de Azevedo, 62 anos, um repórter brasileiro que adaptou ao cinema a vontade de contar histórias, já com vários prêmios e louvores.

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É possível enxergar contornos definidos naquilo que, no campo dos estudos de cinema, chamamos de “cinema africano”? A expressão designaria, em caso afirmativo, a reunião dos filmes realizados em África ou um conjunto de filmes feitos por africanos, dentro e fora dos limites do continente africano? A que público se destina esse “cinema africano”? Qual seria sua relação com os corpus e os conceitos encobertos pela etiqueta “cinema mundial”? Como pensar, a partir de um leque abrangente de filmes africanos, a ideia de “africanidade(s)”, de identidade(s) africana(s) ou de identidade(s) cinematográfica(s) africana(s)? Impossível tentar responder a qualquer uma dessas interrogações sem aceitar o enfrentamento com um emaranhado de ambivalências e contradições.
Para ter acesso a todos os artigos do último número v. 5, n. 2 (2016) da revista Rebeca (Revista Brasileira de Cinema e Audiovisual) e ao seu extenso dossiê sobre o cinema africano clique aqui


"PORTUGAL: Criminalizar o racismo na lei porque ele é um crime na vida"


“O racismo é um atentado contra a dignidade das pessoas e as práticas de discriminação racial têm que ser objeto da máxima reprovação social e jurídica. E isso tem um nome: crime”, defendeu o deputado bloquista José Manuel Pureza. 
Para ler o texto completo clique aqui´

Leia “ O racismo vai sair caro” de Antonio Carlos Duarte clicando aqui

Universidades públicas, analfabetismo político e a Síndrome de Estocolmo

Brecht O Analfabeto Político (1)

Reza uma lenda urbana que  as universidades brasileiras são locais intrinsicamente críticos onde marxistas malévolos doutrinam jovens para que abracem suas causas ultrapassadas. Como professor universitário há quase 20 anos, posso afirmar sem medo de errar que essa noção realmente não passa de lenda.  As universidades brasileiras são e sempre foram conservadoras, mas a onda produtivista imposta pelos órgãos de regulação e fomento como a CAPES e o CNPq causou um forte retrocesso no pouco que havia de ação crítica que ali existia. Por isso, poucos são os pesquisadores que se colocam fora da bolha onde quantidade  de artigos publicados sabe-se lá onde é sempre preferível a uma ação reflexiva e crítica voltada para formar quadros mais capazes de atuar sobre os gigantescos desafios sociais e ambientais que assombram o nosso rico/pobre país. O resultado é que estamos assistindo de camarote o desmanche do sistema universitário público brasileiro quase sem nenhuma resistência dentro das universidades. 
Para ler o texto completo de Marcos Pedlowski clique aqui

Assédios na PM: "O capitão da PM queria me fazer sentar no colo dele"


Para ler o texto de Luiza Sansão clique aqui

"Diante do mar" - Casimiro de Brito

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Diante do mar
Quando me aproximo do mar
tudo me parece aceitável.
As ondas são folhas que vão
a caminho da perfeição.
Perfeito é pois quem do tempo
tem a longa paciência —
também a tenho quando escuto
a nervura mágica de tudo,
um tudo feito de sombras
que amaciam a pedra luminosa
que todas as coisas são.
Saltando de estação para estação
como se o caminho se fizesse,
sereno, entre o mar e o céu.
As ondas que vejo cair
também as sinto nas areias de mim
como se tudo, na barca deste mundo,
fosse mar e luz.
Por isso a minha vida é intensa
e velha como a paciência
que não cessa de se renovar
no sangue da pedra, e das aves.


Casimiro de Brito

'Só descriminalização das drogas reduzirá a violência'

Operação da PM contra o tráfico de drogas na Favela Roquete Pinto, no Complexo da Maré

Historiador diz que polícia sempre foi violenta e que prioridades precisam mudar. 

Para ler a entrevista de Marcos Bretas clique aqui

E o dia da verdade?


"Primeiro de abril, dia da mentira! Não concordo com essa comemoração. Se estabelecemos um dia do ano como 'Dia da Mentira', significa que acreditamos que os outros todos seriam “Dias da Verdade”. Dá pra acreditar? Dias da mentira sobram, o que falta é um 'Dia da Verdade'." 
Para ler o texto completo de Mouzar Benedito clique aqui

Leia também “Dia 1 de abril - Dia da mentira - Edição falsa de O Globo anuncia renúncia de Temer e novas eleições” clicando aqui

E se os Estados Unidos abandonarem o Acordo de Paris?


Um candidato à presidência de um país nega, durante campanha eleitoral, consenso científico amplamente estabelecido em décadas de pesquisas sérias sobre fatos de grande impacto global. Após ser eleito, mantém posição ambígua e nomeia negacionistas como altos dirigentes de seu governo. Esses dão visibilidade a uma minoria de “cientistas” negacionistas e suspendem – ou atrasam – a implementação de políticas públicas de mitigação. 
Para ler o texto completo de Carlos Nobre clique aqui

Reflexões materialistas sobre a morte, e o que vem depois dela

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Eu bem que queria, mas não consigo acreditar em alma ou em espíritos. E sei muito bem que não viramos estrela quando morremos. Mas isso não significa que eu não possa crer – racionalmente – que a vida transcende a morte. 
Para ler o texto completo de Denis R. Burgierman clique aqui

Arte contemporânea


Em "The Big Picture: Arte Contemporânea em 10 Obras de 10 Artistas", Matthew Israel, Curador da Artsy em Geral, examina 10 obras de arte que traçam o desenvolvimento da arte contemporânea. Para acessá-las clique aqui


O golpe terá dificuldades para impor sua agenda. Se impuser, sua impopularidade aumentará

Roberto Brilhante / Carta Maior

Diante do fiasco das manifestações deste domingo (26), é possível arriscar um palpite: a conjuntura parece estar mudando. 
 
A possível virada dos ventos deve ser entendida pelo conjunto de uma obra que veio a público há cerca de quinze dias. As manifestações nacionais contra a reforma da Previdência, na semana anterior, e o aluvião humano que cercou Lula em Monteiro (PB), no domingo (19), mostram que gente há anos ausente das ruas decidiu deixar a passividade de lado. 
Para ler o texto completo de Gilberto Maringoni clique aqui
 

Dança e tecnologia: um espetáculo surpreendente!

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A tecnologia também pode trazer grandes benefícios à arte, como você vai ver nesta linda apresentação. "Pixel" é um espetáculo ultramoderno no qual dançarinos atuam de forma milimetricamente sincronizada com projeções. Em termos de tecnologia e arte, você com certeza nunca viu nada parecido.
Confira clicando aqui

Quais as regras de financiamento da educação básica desde a República

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Esta pesquisa analisa como foram criadas as regras de financiamento público da educação básica brasileira desde que se iniciou o período republicano. Ao longo da história do país, é possível identificar as opções políticas do Estado para assegurar a destinação de recursos e, assim, qual a prioridade conferida a esse direito em diferentes momentos. Segundo a autora, a criação de regras mais rígidas para garantir receita para a educação ocorreu em momentos democráticos. Ela ressalta que a vinculação orçamentária deixou de ser prevista apenas nas Constituições de 1937 e 1967, isto é, no Estado Novo e durante a ditadura militar. 
Para ler o texto completo de Alynne Nayara Ferreira Nunes clique aqui


Filmes sobre questões de gênero

gênero

Ninguém nasce mulher, torna-se mulher”. A famosa frase da escritora e filósofa Simone de Beauvoir, encontrada no segundo volume de seu livro “O Segundo Sexo – A Experiência Vivida”, foi a inspiração para a criação dessa postagem.
Para quem pretende conhecer mais filmes que reflitam sobre a questão de gênero ao redor do mundo clique aqui
Leia também o texto “20 filmes sobre mulheres para pensar em questões de gênero” clicando aqui

quarta-feira, 29 de março de 2017

eBook "Diálogos freireanos"


Em 1970, na região de Coimbra, o GRAAL, um movimento internacional de mulheres católicas, desenvolveu um ousado programa de Alfabetização de Adultos, de Pós Alfabetização e de Animação Social, baseado no pensamento de Paulo Freire. Após a Revolução de 25 de abril de 1974, Paulo Freire visitou Coimbra, a sua Universidade e as pessoas envolvidas naquele programa, travando conhecimento a posteriori com uma experiência que o deixou feliz e emocionado. Passados 45 anos sobre a experiência vivida na região de Coimbra e 40 anos após a visita de Paulo Freire à Universidade de Coimbra, lançamos o convite para que educadores e investigadores portugueses e brasileiros, elaborassem testemunhos escritos sobre a educação de jovens e adultos que se (não) faz hoje nos nossos dois países e como poderemos enriquecê-la através das interpelações que o pensamento e a práxis de Paulo Freire ainda nos fazem na atualidade. É isso que aqui apresentamos! Colocamos à disposição dos/as leitores/ as um conjunto de trinta e dois textos que testemunham a produção científica das pessoas que abraçaram, há muito tempo, a problemática e o campo de práticas da Educação e Formação de Jovens e Adultos, tendo como referência um dos autores que, a nível mundial, mais contribuiu para a dignificar e a impregnar de sentido. 
Para ter acesso integral aos 32 textos (num total de 720 páginas) que compõem este livro clique aqui

"Se fosse brasileiro, estaria indignado com a situação da educação"


António Nóvoa, reitor honorário da Universidade de Lisboa, comenta a reforma curricular do Ensino Médio brasileiro e aponta novos modelos de formação docente. 
Para ler a entrevista de António Nóvoa clique aqui

Estado de exceção ontem e hoje


"A forma da exceção – que com maior ou menor grau de incidência na passagem dos tempos nos governa desde ontem até os momentos atuais – parece ser cada vez mais acionado quanto maior e mais qualificadas são as estratégias de resistência." 
Para ler o texto completo de Edson Teles clique aqui

Oferta de cursos de mestrado profissional na educação quintuplicou entre 2012 e 2016

Reunião de conselho na EE Ayres de Moura, em São Paulo: mestrado ajudou diretor a enxergar caminhos para resolução de conflitos na escola e a estimular pesquisa dos alunos para a região | Foto: Gustavo Morita

A Escola Estadual Ayres de Moura, na zona oeste de São Paulo, substituiu as tradicionais reuniões de pais e mestres por assembleias participativas que têm atraído cada vez mais gente. Em vez das habituais acusações de indisciplina contra os alunos, criou-se um espaço para compartilhar a gestão escolar. 
Para ler o texto completo de Renan Barbosa clique aqui

Jornalista virou Uber por um mês e lucrou só 30 reais por dia


Repórter descobriu os percalços da profissão e as trapaças dos motoristas do aplicativo para aumentar o rendimento. 

Para ler o texto de Carlos Messias clique aqui

Reforma do ensino médio: o risco de ampliar as desigualdades educacionais


Não se deve apenas dizer que tudo foi em vão, de que nada foi feito, que tudo é falência, ou - por outro lado - que qualquer resposta seja por si só positiva. Tal acento na falência do ensino médio pode ser o caminho para investir em novas fórmulas que podem ser também precipitadas ou falsas soluções que atendem aos interesses de apenas alguns. 
Para ler o texto completo de Roberto Catelli clique aqui

MICHEL ONFRAY: 'Contra-História da Filosofia' ganha sexto volume

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Michel Onfray está chegando à marca dos cinquenta livros. Tem se destacado por tornar acessível ao grande público os principais debates da filosofia. Seja por meio de suas aulas na internet. Seja pelos seminários que oferece na Universidade Popular de Caen, que criou em 2002, é gratuita, sem requisitos acadêmicos e oferece cursos em diversas áreas das humanidades. Contra-História da Filosofia é um dos melhores caminhos para compreender sua obra. A recente publicação de As Radicalidades Existenciais pela WMF Martins Fontes, sexto volume dessa empreitada que conta até agora com mais de 2 mil páginas, acrescenta uma nova camada ao mosaico de referências de Onfray. 
Para ler o texto completo de Rodrigo Petrôneo clique aqui

Leia a entrevista de Michel Onfray “A libertação na filosofia” clicando aqui
Asssista no Metrópolis à entrevista com Michel Onfray clicando aqui



terça-feira, 28 de março de 2017

"Como La Flor" - Postmodern Jukebox ft. Mayre Martinez- Vintage Selena Tribute

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Para assistir à interpretação de "Como La Flor" pelo Postmodern Jukebox ft. Mayre Martinez- Vintage Selena Tribute clique aqui

Mulher trabalha 5,4 anos a mais do que homem, diz estudo do Ipea


O trabalho extra delas é resultado dos afazeres domésticos. 

Para ler o texto de Adriana Branco clique aqui

Aragão: Previdência é para dar grana aos bancos!

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Quem governa o País é uma “negociatocracia”. 
Para ler o texto de Eugênio Aragão clique aqui

Do mundano ao divino: alguns dos produtos mais bem desenhados de todos os tempos


Um produto bem desenhado valoriza igualmente a forma e a função. É agradável de se olhar, fácil de usar e resolve um problema frequente.
Para ler o texto de Catherine Anderson, Carla Viviana Coleman, Craig M. Vogel, Kalle Lyytinen e Lorraine Justice clique aqui



Histórias que o nosso cinema (não) contava

Histórias que o nosso cinema (não) contava - filme

Há um preconceito em relação ao cinema nacional e ao período da pornochanchada, mas o gênero tipicamente brasileiro não é apenas pornografia como muitos pensam. Na verdade, nem pode ser caracterizado como filme pornô já que não tinha sexo explícito. A ideia das obras tinha um tom mais de malícia e erotização, aliadas a um texto irônico. Claro, a mulher era o alvo principal, porém, os filmes acabavam trazendo nas entrelinhas algo mais político do que parecia à primeira vista. 
Para ler o texto completo de Amanda Aouad clique aqui

Quase XX anos depois


O que mudou, afinal, passada esta vintena de anos? O corpo passou para o centro da política. É, a nível global, o motivo de incontáveis artigos de imprensa e intervenções nas redes sociais. Na academia, ganham peso – e bem - estudos centrados na construção da identidade, acompanhados de um ganho do estatuto da imagem como fonte e prova de fracturas na constituição dessas identidades, presente nos estudos culturais e pós-coloniais, entre outros. O corpo constitui o núcleo de alguns dos mais recentes debates gerados na esfera pública portuguesa. 
Para ler o texto completo de Inês Brasão clique aqui

Quando a exceção não confirma a regra

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O caso Bruno e a má sorte dos egressos do sistema penitenciário brasileiro. 
Para ler o texto de de Lilia Schwarcz clique aqui


segunda-feira, 27 de março de 2017

Poker Face - 1946 Big Band Style Lady Gaga Cover ft. Kelley Jakle

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Para assistir à interpretação de "Poker Face" pela 1946 Big Band Style Lady Gaga Cover ft. Kelley Jakle clique aqui

Por que artistas americanos estão discutindo hoje um caso de racismo de 1955


‘Open Casket’, obra da artista Dana Schutz, está exposta na bienal de arte do Museu Whitney, nos EUA. Seu tema é o assassinato do jovem negro Emmett Till. 
Para ler o texto de Juliana Domingos de Lima clique aqui

"Gota de água" - Maria Teresa Horta

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Gota de água

Gota de água
eu
em tua boca
A matar-te a sede
de solidão incerta
O que mais serei eu
se apenas
essa chuva
Gota aprisionada
que logo se liberta?

Maria Teresa Horta

COLÔMBIA: De volta da selva


Fotos: Rebeldes colombianas passam por um delicado processo de transição da clandestinidade para a vida civil, 
Para ler o texto de Danielle Marie Mackey e as fotos de  Newsha Tavakolian clique aqui

Guerra Colonial: "O Império foi uma construção ideológica do salazarismo"

"O verão de 1973 marca o início da viragem política que irá desembocar no golpe militar do 25 de Abril", afirma o escritor. Foto de Veríssimo Dias

O escritor, investigador e militar de Abril, Carlos Matos Gomes, afirma em entrevista ao esquerda.net que o colonialismo português se alicerçou em falsas glórias do passado histórico e que nunca passou de uma “subconcessão do colonialismo inglês”. 
Para ler a entrevista de Carlos Matos Gomes clique aqui

5 obras de Zygmunt Bauman para você entender o essencial

Zygmunt Bauman

Zygmunt Bauman foi um sociólogo polonês famoso por interpretar a contemporaneidade a partir de sua ótica da modernidade líquida. Segundo as obras de Zygmunt Bauman, no estágio atual do capitalismo não há referências seguras para o desenvolvimento da vida: a estrutura econômica é instável, os medos se proliferam e o espaço público deixa de ser ocupado pela população civil, que passa a frequentar somente espaços de consumo. 
Para ler o texto completo de Vinicius Siqueira clique aqui

"O fim do emprego" - Vladimir Safatle

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O FIM DO EMPREGO

Vladimir Safatle 

24/03/2017 

Nunca na história da República o Congresso Nacional votou uma lei tão contrária aos interesses da maioria do povo brasileiro de forma tão sorrateira. A terceirização irrestrita aprovada nesta semana cria uma situação geral de achatamento dos salários e intensificação dos regimes de trabalho, isto em um horizonte no qual, apenas neste ano, 3,6 milhões de pessoas voltarão à pobreza.
Estudos sobre o mercado de trabalho demonstram como trabalhadores terceirizados ganham, em média, 24% menos do que trabalhadores formais, mesmo trabalhando, em média, três horas a mais do que os últimos. Este é o mundo que os políticos brasileiros desejam a seus eleitores.
Nenhum deputado, ao fazer campanha pela sua própria eleição em 2014, defendeu reforma parecida. Ninguém prometeu a seus eleitores que os levariam ao paraíso da flexibilização absoluta, onde as empresas poderão usar trabalhadores de forma sazonal, sem nenhuma obrigatoriedade de contratação por até 180 dias. Ou seja, esta lei é um puro e simples estelionato eleitoral feito só em condições de sociedade autoritária como a brasileira atual.
Da lei aprovada nesta semana desaparece até mesmo a obrigação da empresa contratante de trabalho terceirizado fiscalizar se a contratada está cumprindo obrigações trabalhistas e previdenciárias. Em um país no qual explodem casos de trabalho escravo, este é um convite aberto à intensificação da espoliação e à insegurança econômica.
Ao menos, ninguém pode dizer que não entendeu a lógica da ação. Em uma situação na qual a economia brasileira está em queda livre, retirar direitos trabalhistas e diminuir os salários é usar a crise como chantagem para fortalecer o patronato e seu processo de acumulação. Isto não tem nada a ver com ações que visem o crescimento da economia. Como é possível uma economia crescer se a população está a empobrecer e a limitar seu consumo?
Na verdade, a função desta lei é acabar com a sociedade do emprego. Um fim do emprego feito não por meio do fortalecimento de laços associativos de trabalhadores detentores de sua própria produção, objetivo maior dos que procuram uma sociedade emancipada. Um fim do emprego por meio da precarização absoluta dos trabalhos em um ambiente no qual não há mais garantias estatais de defesa mínima das condições de vida. O Brasil será um país no qual ninguém conseguirá se aposentar integralmente, ninguém será contratado, ninguém irá tirar férias. O engraçado é lembrar que a isto alguns chamam "modernização".
De fato, há sempre aqueles dispostos à velha identificação com o agressor. Sempre há uma claque a aplaudir as decisões mais absurdas, ainda mais quando falamos de uma parcela da classe média que agora flerta abertamente com o fascismo. Eles dirão que a flexibilização irrestrita aumentará a competitividade, que as pessoas precisarão ser realmente boas no que fazem, que os inovadores e competentes terão seu lugar ao sol. Em suma, que tudo ficará lindo se deixarmos livre a divina mão invisível do mercado.
O detalhe é que, no mundo dessas sumidades, não existe monopólio, não existe cartel, não existem empresas que constroem monopólios para depois te fazer consumir carne adulterada e cerveja de milho, não existe concentração de renda, rentismo, pessoas que nunca precisarão de fato trabalhar por saberem que receberão herança e patrimônio, aumento da desigualdade. Ou seja, o mundo destas pessoas é uma peça de ficção sem nenhuma relação com a realidade.
Mas nada seria possível se setores da imprensa não tivesse, de vez, abandonado toda ideia elementar de jornalismo.
Por exemplo, na semana passada o Brasil foi sacudido por enormes manifestações contra a reforma da previdência. Em qualquer país do mundo, não haveria veículo de mídia, por mais conservador que fosse, a não dar destaque a centenas de milhares de pessoas nas ruas contra o governo. A não ser no Brasil, onde não foram poucos os jornais e televisões que simplesmente agiram como se nada, absolutamente nada, houvesse acontecido. No que eles repetem uma prática de que se serviram nos idos de 1984, quando escondiam as mobilizações populares por Diretas Já!. O que é uma forma muito clara de demonstrar claramente de que lado sempre estiveram. Certamente, não estão do lado do jornalismo. 
 Fonte: Aqui



domingo, 26 de março de 2017

"Evolution Of Tap Dance" - Postmodern Jukebox ft. Sarah Reich

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Para assistir à interpretação de "Evolution Of Tap Dance" pelos Postmodern Jukebox ft. Sarah Reich clique aqui

"Hoje a máfia é ainda mais perigosa. Está nas instituições e nas empresas"

‘Assassinato num prostíbulo’ (Palermo, 1985), uma das fotografias de Letizia Battaglia.
‘Assassinato num prostíbulo’ (Palermo, 1985), uma das fotografias de Letizia Battaglia

Letizia Battaglia, legendária fotógrafa dos anos de chumbo sicilianos, expõe seu trabalho em Roma e denuncia a presença do crime organizado nas instituições italianas. 

Para ler o texto de Daniel Verrdú clique aqui

Os americanos brancos estão morrendo

Tabitha Palmer, 45, e Anthony Palmer, 59, exemplos de eleitores brancos de Trump em Johnstown, Pensilvânia.

Um estudo documenta por que a mortalidade nos EUA é maior entre brancos de baixa escolaridade. Para ler o texto completo de Moisés Naím clique aqui

"Urgentemente" - Eugénio de Andrade

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Urgentemente

É urgente o amor
É urgente um barco no mar

É urgente destruir certas palavras,
ódio, solidão e crueldade,
alguns lamentos, muitas espadas.

É urgente inventar alegria,
multiplicar os beijos, as searas,
é urgente descobrir rosas e rios
e manhãs claras.

Cai o silêncio nos ombros e a luz
impura, até doer.
É urgente o amor, é urgente
permanecer.

Eugénio de Andrade

Atacados, Pataxós ocupam Parque do Descobrimento

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Habitantes seculares do Sul da Bahia, pressionado por turismo e “racismo ambiental”, indígenas exigem demarcação de território e denunciam extrativismo ilegal, má gestão e descaso do Estado.
Para ler o texto completo de Bruna Aieta clique aqui

Conheça a física de 23 anos que é chamada de 'nova Einstein'


Aos 16 anos, Sabrina Pasterski se tornou a pessoa mais jovem a construir, certificar como aeronavegável e pilotar seu próprio avião. A então adolescente do subúrbio de Chicago, nos Estados Unidos, vinha de uma trajetória de sete anos em busca do seu sonho: começou a voar com 9 anos, com 10 comprou um carrinho de reconstrução, para treinar montar e desmontar um motor de avião, e aos 12 comprou um kit para construir seu próprio monomotor (ela chegou a fazer mais de 300 modificações no design original). 
Para ler o texto completo de Aretha Yarak clique aqui

Os "Intelectuais" Homologados

O "historiador" Marco Antonio Villa: suas falas podem ser confundidas com apresentações de stand-up comedy. Os intelectuais homologados sabem animar auditórios como poucos. São o produto mais recente da indústria cultural

Villas, Pondés e afins são produtos de uma época sombria. Nunca criticam estruturas. Diluem, em favor da rapidez e do simplismo, o tempo e esforço exigidos pelo trabalho do pensamento.
Para ler o texto completo de Fran Alavina clique aqui

Gangsta's Paradise - Vintage 1920's Al Capone Style Coolio Cover ft. Robyn Adele Anderson

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