A melancolia do fantástico
Há uma ideia central em “Um Homem Só”, estreia na direção da roteirista Cláudia Jouvin, muito comum à ficção científica: a duplicidade, o embate entre o ‘eu’ e o ‘outro’. Algo como “O Médico e o Monstro”, de Robert Louis Stevenson, mas já presente em “Frankenstein”, de Mary Shelley, e replicado aos borbotões no cinema, de forma elegante e bem-sucedida – “Blade Runner, o Caçador de Androides” (1982), de Ridley Scott, e “O Vingador do Futuro” (1990), de Paul Verhoeven, por exemplo – ou não. Em “Um Homem Só”, Arnaldo (Vladmir Brichta) está infeliz com a esposa (Ingrid Guimarães) e com o trabalho, mas é covarde demais para fazer qualquer coisa. Por acaso, escuta sobre uma clínica secreta que clona a pessoa, aumentando o nível de endorfina de modo que sinta mais prazer. O clone o substituirá na vida e o clonado poderá seguir o caminho que quiser. Porém, o clone jamais deve saber sua condição.
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