sexta-feira, 21 de outubro de 2016

Entre o visual e o textual: poética e a construção da memória urbana


Dentre as inúmeras angústias que habitam o homem, pode-se dizer que a concepção de “tempo”, associada à vida, morte, verdade e ilusão figurou sempre dentre os principais questionamentos que fazemos a nós mesmos, enquanto indivíduos, e à nossa memória, seja ela lírica ou épica.  Não surpreende, portanto, que a conceituação comumente aceita de tempo enquanto medida cronológica seja contestada pelas mais diversas artes, capazes de desnudar as inúmeras camadas de beleza e sofrimento contidas no instante. A predileção pelo recorte do que os gregos denominaram kairós em detrimento do khrónos explica-se pela busca intrínseca ao gênero humano pelo congelamento do tempo, pela durabilidade das sensações e por uma necessidade afirmativa de justificar nossa própria existência. Toda a nossa memória coletiva e individual está associada ao tempo, ou à ilusão do mesmo, sendo a História grande prova disso. 
Para ler o texto completo de Maria Isabel Machado clique aqui

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