Ricardo Tiezzi - A arte de roubar: sobre criação de roteiro cinematográfico
Fazer igual, só que diferente. Esse é um mantra que se vocaliza no meio audiovisual, especialmente em televisão. O que parece uma contradição é, na verdade, um paradoxo com raízes antigas.
Em “A Angústia da Influência”, o crítico literário Harold Bloom estabelece que a criação é sempre um combate entre a tradição de um lado e o poeta de outro. Um poeta forte tem, diante de seus antecessores, uma atitude de respeito e reverência: a grandeza dos versos que chegaram ao cânone paralisa e desafia suas mãos na hora de escrever. Uma luta entre o saber consolidado e a ruptura, cuja arena é o papel em branco. Romper com o artista por quem devotamos amor, daí nasce a angústia da criação.
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