UMBERTO ECO: A caça aos jornais
No início dos anos 60, Marshall McLuhan, um professor e intelectual bastante controverso, previu algumas mudanças profundas na forma como as pessoas pensariam e se comunicariam. Uma de suas ideias era de que estávamos entrando em um estado de conectividade que ele apelidou de “aldeia global”. Não há dúvida de que muitas de suas previsões se concretizaram na era da internet. Em A Galáxia de Gutenberg, McLuhan analisa a influência da imprensa na evolução da cultura e de nossas sensibilidades individuais. Com o tempo, entretanto, sua posição mudou: em Os Meios de Comunicação como Extensões do Homem e outras obras, ele previu o declínio da linearidade alfabética e a ascensão da imagem – um fenômeno que a mídia de massa hipersimplificou como sendo, essencialmente: as pessoas não lerão mais; em vez disso, elas assistirão televisão.
McLuhan morreu em 1980, precisamente quando o cotidiano estava prestes a mudar com o advento do computador pessoal. (Modelos que eram pouco mais que experimentais apareceram no final dos anos 70, mas o mercado de massa para computadores surgiu em 1981, quando a IBM introduziu o PC.) Se McLuhan tivesse vivido mais alguns anos, ele teria sido obrigado a admitir que, mesmo em um mundo dominado ostensivamente por imagens, uma nova cultura alfabética estava surgindo: com o computador pessoal, você não vai muito longe a menos que saiba ler e escrever.
Para ler o texto completo de Umberto Eco clique aqui
McLuhan morreu em 1980, precisamente quando o cotidiano estava prestes a mudar com o advento do computador pessoal. (Modelos que eram pouco mais que experimentais apareceram no final dos anos 70, mas o mercado de massa para computadores surgiu em 1981, quando a IBM introduziu o PC.) Se McLuhan tivesse vivido mais alguns anos, ele teria sido obrigado a admitir que, mesmo em um mundo dominado ostensivamente por imagens, uma nova cultura alfabética estava surgindo: com o computador pessoal, você não vai muito longe a menos que saiba ler e escrever.
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