Filme "O que traz boas novas" - Philippe Falardeau
A curta sinopse no site do cinema me preparou para encarar um drama ao estilo esfola-alma: um professor da Argélia cai de paraquedas em uma turma do (equivalente ao) ensino fundamental em Montreal, no Canadá, para substituir uma professora que, dias antes, morrera de forma trágica. À primeira vista, O Que Traz Boas Novas, filme de Philippe Falardeau em cartaz em São Paulo, parecia mais uma história sobre superação de primeiras impressões, preconceitos, unificação de valores e conquistas que só a escola consegue desencadear.
Era também, mas não só.
A sala de aula, como se sabe, é um laboratório de conflitos humanos que, cedo ou tarde, desembocam no que equivocadamente costumamos chamar de vida real. Em 2008, Laurent Cantet conseguiu fazer de Entre os Muros da Escola uma radiografia social a partir dos desafios de um professor diante de uma geração assentada em uma nova dinâmica de interlocução, tecnologias e valores. Surpreendentemente, O Que Traz Boas Novas fez jus à tradição sem se apresentar apenas como um drama sobre alunos e professores – nem apenas sobre um suposto choque cultural entre Ocidente e Oriente no ambiente escolar.
Para ler o texto completo de Matheus Pichonelli clique aqui
Era também, mas não só.
A sala de aula, como se sabe, é um laboratório de conflitos humanos que, cedo ou tarde, desembocam no que equivocadamente costumamos chamar de vida real. Em 2008, Laurent Cantet conseguiu fazer de Entre os Muros da Escola uma radiografia social a partir dos desafios de um professor diante de uma geração assentada em uma nova dinâmica de interlocução, tecnologias e valores. Surpreendentemente, O Que Traz Boas Novas fez jus à tradição sem se apresentar apenas como um drama sobre alunos e professores – nem apenas sobre um suposto choque cultural entre Ocidente e Oriente no ambiente escolar.
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