Darwin e a prática da 'Salami Science'
Em 1985, ouvi pela primeira vez no Laboratório de Biologia Molecular a
expressão "Salami Science". Um de nós estava com uma pilha de trabalhos
científicos quando Max Perutz se aproximou. Um jovem disse que estava lendo
trabalhos de um famoso cientista dos EUA. Perutz olhou a pilha e murmurou:
"Salami Science, espero que não chegue aqui". Mas a praga se espalhou pelo mundo
e agora assola a comunidade científica brasileira.
"Salami Science" é a prática de fatiar uma única descoberta, como um salame, para publicá-la no maior número possível de artigos científicos. O cientista aumenta seu currículo e cria a impressão de que é muito produtivo. O leitor é forçado a juntar as fatias para entender o todo. As revistas ficam abarrotadas. E avaliar um cientista fica mais difícil. Apesar disso, a "Salami Science" se espalhou, induzido pela busca obsessiva de um método quantitativo capaz de avaliar a produção acadêmica.
Para ler o artigo completo de Fernando Reinach clique aqui
"Salami Science" é a prática de fatiar uma única descoberta, como um salame, para publicá-la no maior número possível de artigos científicos. O cientista aumenta seu currículo e cria a impressão de que é muito produtivo. O leitor é forçado a juntar as fatias para entender o todo. As revistas ficam abarrotadas. E avaliar um cientista fica mais difícil. Apesar disso, a "Salami Science" se espalhou, induzido pela busca obsessiva de um método quantitativo capaz de avaliar a produção acadêmica.
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