sábado, 10 de maio de 2025

Navegando pelo cinema




Revendo uma obra-prima



Dos vários longas-metragens a que assisti em abril, durante as minhas férias, o único a me deixar deslumbrado foi "A Liberdade é Azul", visto outra vez, meio por acaso, no canal Telecine Cult. Lançado em 1993, o filme produzido por Marin Karmitz é o primeiro da chamada trilogia das três cores, formada com "A Igualdade é Branca" e "A Fraternidade é Vermelha", ambos de 1994, todos dirigidos por Krzysztof Kieślowski, coautor dos roteiros em parceria com Krzysztof Piesiewicz. Foi Piesiewicz quem teve a ideia de tentar filmar os conceitos de liberdade, igualdade e fraternidade, transpondo as cores da bandeira da França. Para ler o texto de Eduardo Escorel clique aqui







No surrealismo, um sofá não é apenas um sofá em 'Mother, Couch'


Esse filme é para cinéfilos aventureiros. “Mother, Couch” (2023) é uma co-produção Suécia, Dinamarca e EUA, cuja estreia no cinema do diretor e roteirista Niclas Larsson segue a trilha de Charlie Kaufman de filmes como “Sínedoque, Nova York” (2011) e “Estou Pensando em Acabar com Tudo” (2020). Três meio-irmãos são forçados a ficar juntos quando sua mãe que se recusa a sair de um sofá em uma grande loja de móveis à beira da falência. Ela decide largar a sua casa e a própria família para viver num show room vintage dos anos 1980. O filme constrói uma ambiguidade entre o surrealismo e o realismo - Com muitos simbolismos, alegorias e o desenvolvimento dos personagens e de tramas abertas a diversas interpretações, percebemos que sofá não é apenas um sofá. A loja não é apenas uma loja. Pessoas não são apenas pessoas. Incomunicabilidade das relações humanas é o tema geral: quando uma instituição como a família deixa de funcionar, podemos trocá-la como fosse um móvel velho? Para ler o texto de Wilson Roberto Vieira Ferreira clique aqui


 




O Western, Vol. II – Howard Hawks



No segundo volume do nosso dossier sobre o western abordamos um dos mestres do chamado período clássico do cinematógrafo, Howard Hawks, cujo número reduzido de westerns, realizados já numa fase de maturidade da sua filmografia, acabou por revelar ou consolidar alguns dos princípios fundamentais do género. Não se furtando às imagens fortes e, ocasionalmente, à grande escala, é na intimidade das relações, na camaradagem e nos sentimentos das personagens que bate o coração do faroeste hawksiano. Os temas de lealdade, masculinidade, amizade e orgulho permeiam todas as entradas com que contribuiu para o mais americano dos géneros cinematográficos. É sobre estes filmes – Red River (1948), The Big Sky (1952), Rio Bravo (1959), El Dorado (1966) e Rio Lobo (1970) – que nos debruçamos neste artigo, mencionando ainda Hatari! (1962) que, não sendo um western tout court, partilha, na nossa óptica, muitas das marcas estéticas e temáticas dos demais. Para ler o texto completo clique aqui


José Geraldo Couto: Criaturas da mente: Sobre a in(capacidade) de sonhar



Carlos Alberto Mattos: Mundos em choque nos Lençóis Maranhenses


José Feres Sabino: "Dias perfeitos" – o momento exato


Charlie Shackleton: Diria que 90% da crítica escrita não é particularmente interessante


Humberto Maruchel: A arte de distribuir um filme


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