Navegando pelo cinema
Série 'O Eternauta': os latino americanos sabem muito bem o que é ser invadido
Era mais uma noite de verão despretensiosa em Buenos Aires, quando de repente cai uma forte nevasca. Porém, mortal: aqueles flocos brancos e fofos são tóxicos e matam imediatamente em contato direto com a pele. A energia acaba, celulares perdem o sinal e os sobreviventes ficam incomunicáveis, isolados em suas residências. Um dos poucos sobreviventes é Juan Salvo (Ricardo Darín), um homem de meia-idade e cabelos grisalhos que veste uma máscara de gás e um casaco pesado impermeável e se aventura pela capital decadente em busca de pessoas para salvar. Mas a nevasca é apenas o primeiro passo de uma invasão. Baseado na lendária HQ argentina de 1957, a série Netflix “O Eternauta” (2025-) transforma um típico subgênero Hollywoodiano em uma alegoria verdadeira de um continente que historicamente sofreu invasões, sejam colonialistas ou golpes militares. É sempre bem-vindo uma produção de ficção científica latino-americana que bota a colher nesse subgênero. Afinal, temos conhecimento de causa. Sabemos muito bem o que é ser realmente invadido por forças alienígenas. Para ler o texto de Wilson Roberto Vieira Ferreira clique aqui
Ney Matogrosso de corpo inteiro
Uma infância no interior do hoje Mato Grosso do Sul, um pai militar, homofóbico e violento, e uma passagem pela Aeronáutica não conseguiram domesticar Ney de Souza Pereira. Pelo contrário, serviram de combustível para o libertarismo e a irreverência que iriam marcar a vida adulta e a carreira de Ney Matogrosso. Esse enfrentamento é o mote principal da cinebiografia "Homem com H". Para ler o texto de Carlos Alberto Mattos clique aqui
"A 2000 metros de Andriivka"
Para ler o comentário de João Lanari Bo sobre o documentário "A 2000 metros de Andriivka" dirigido por Mstyslav Chernov clique aqui
Bruno Victorino - "Naufragio" (1978), de Jaime Humberto Hermosillo – A Cidade e o Mar
Ana Claudia Paixão: Como Pearl Jam mudou a narrativa de “The Last of Us”
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