domingo, 4 de abril de 2021

Navegando pelo cinema

 


Meu pai - Florian Zeller (2020)



Filme de estreia do romancista e dramaturgo francês Florian Zeller, adaptando sua própria peça, mas com uma sensibilidade puramente cinematográfica ao fazer a transição para as telas, sem que parecesse teatral. Os resquícios do teatro talvez estejam mais presentes na montagem em blocos de cenas bem destacadas do que nos diálogos, que seguem uma linha mais naturalista. Um dos grandes trunfos do filme é a atuação brilhante de Anthony Hopkins, no papel de Anthony, o senhor de 80 anos que sofre de demência. O ator, que tem várias décadas de serviços prestados ao cinema, estava há um tempo no piloto automático durante algumas décadas no novo milênio, após suas brilhantes performances em O SILÊNCIO DOS INOCENTES (que lhe rendeu um Oscar) e em VESTÍGIOS DO DIA. Mais recentemente, ele chamou novamente a atenção como o Papa Bento XVI em DOIS PAPAS, de Fernando Meireles. Para ler o texto de Ailton Monteiro clique aqui






A casa vazia



Com memorável trabalho de Anthony Hopkins o filme britânico 'Meu pai' é um dos grandes candidatos ao Oscar com seis indicações e estreia em plataformas de streaming. Para ler o texto de Léa Maria Aarão Reis clique aqui






Análise crítica do filme "O Capital" de Costa-Gravas (2011) 


A partir da crise estrutural do capital em meados da década de 1970 desenvolveu-se um complexo reestruturativo do capitalismo mundial caracterizado pelas politicas neoliberais que impulsionam o desenvolvimento da financeirização da riqueza capitalista. No bojo do capitalismo dourado do pós-guerra constituíram contradições orgânicas na dinâmica do capital que, com a grande crise da década de 1970, iriam contribuir para a afirmação do capital financeiro como fração predominante do capitalismo global. A hipertrofia do capital fictício levou a constituição do capitalismo das bolhas financeiras, cuja dinâmica de acumulação volátil e instável imprimiu sua marca na conjuntura do sistema mundial do capital nos "trinta anos perversos" (1980-2010). Com o capitalismo predominantemente financeirizado o dinheiro afirmou-se como capital-dinheiro, expondo o capital em geral em sua face mais fetichizada. Ao debilitar o poder de barganha do trabalho, o capital-dinheiro como capital fictício fez o mundo a sua imagem e semelhança, abrindo um temporalidade histórica de barbárie social caracterizada, por um lado, pela crise e irracionalidade social, e por outro lado, por uma intensa concorrência entre as frações internas do capital pelo domínio do globo. Para ler o texto de Giovanni Alves clique aqui


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