Marco Tullio Giordana: o cineasta como intérprete do seu tempo
Quando jovem, no começo dos anos de 1970, o cineasta italiano Marco Tullio Giordana pensava em ser pintor. Mas numa viagem à França, onde visitou uma exposição de Francis Bacon, seu ídolo, desistiu. Ele conta que saiu do museu tão deprimido por acreditar que não podia aprender a pintar como Bacon que ficou procurando uma ponte para se jogar dela. Passou por várias, até que em uma estava uma equipe de cinema fazendo uma filmagem. Como eles falavam em sua língua, se aproximou e começou a observar. Tratavam-se de Marlon Brando e Bernardo Bertolucci filmando O último tango em Paris. “Eu fiquei impressionado de ver todas aquelas pessoas juntas, porque no cinema nunca estamos sozinhos. Pintar é muito solitário. Fazer um filme não é. Bertolucci acabou me salvando”, diverte-se, lembrando da história algumas décadas depois.
Para ler o texto de Alysson Oliveira clique aqui
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