Para Thomas Piketty a desigualdade é ideológica e política
Em “Capital e ideologia”, o economista francês derruba as narrativas do liberalismo. O liberalismo voltará sobre suas raízes teológicas e um exército de evangelizadores liberal-populistas sairá outra vez com capa e espada para demolir a impecável demonstração sobre a semente das desigualdades que o economista francês Thomas Piketty publica nesses dias na França. Trata-se de Capital e Ideologia, o segundo livro que Piketty publica depois do monumental êxito que teve seu primeiro trabalho, O Capital no Século XXI, o qual circulou no mundo com mais de dois milhões e meio de exemplares. Como o anterior, o novo livro do economista francês não preserva espaço, pelo contrário, os estende. São mil e duzentas páginas em que o postulado central consiste em demonstrar que “a desigualdade é ideológica e política” e não “econômica ou tecnológica”, que as desigualdades jamais são “naturais”, mas sim edificadas por uma ideologia que cria as categorias divisórias: mercado, salários, capital, dívida, trabalhadores mais ou menos capacitados, cotizações da bolsa de valores, paraísos fiscais, ricos, pobres, clérigos, nobreza, competitividade nacional ou internacional.
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