O Tempo das Huacas
Apesar do papel social dos museus ser alvo de um crescente escrutínio público, muitos museus europeus de arqueologia e etnografia continuam a deter nas suas colecções objectos de outras culturas adquiridos em contextos coloniais e imperiais, em situações de desigualdade entre os coleccionadores, investigadores ou curiosos europeus e as comunidades locais. Esta é uma história com quase dois séculos, cujas origens podem parecer já remotas e, sobretudo, muito longínquas das preocupações que motivam os profissionais que atualmente trabalham em museus. Sob esta perspectiva, o movimento pela descolonização dos museus não passa de uma contenda anacrónica com um passado problemático, mas consumado, cuja expressão material os museus se limitam a apresentar com neutralidade, honrando um compromisso para com o conhecimento.
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