O senado dos EUA quer enquadrar Wikileaks como "Agência de Inteligência Hostil"
Já foi fácil torcer pelo WikiLeaks. Mas, desde 2010, muitos – eu, inclusive – assistiram com um certo desânimo a derrocada do site, que foi de organização corajosa, capaz de dar guarida aos vazamentos de Chelsea Manning, a uma miscelânea de campanhas de má-fé e revelações para chamar a atenção da mídia. Chegamos ao ponto em que o WikiLeaks sustenta a teoria da conspiração conhecida como Pizzagate (segundo a qual o ex-diretor de campanha de Hillary Clinton estaria por trás de uma rede de pedofilia). Julian Assange não consegue nem mesmo escrever um tweet sobre óculos escuros sem um viés conspiracionista. Nesse contexto, dá para entender quem pensa que o fundador do site é movido não só pelo zelo à transparência como também pelas várias contas que tem a acertar. Mas mesmo os críticos mais duros do WikiLeaks devem se opor à tentativa do Senado norte-americano de rotulá-lo como “agência de inteligência não-estatal e hostil” no projeto de lei que define o orçamento deste ano para os serviços de inteligência dos EUA.
Para ler o texto completo de Sam Biddle clique aqui
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