quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

A história daquele que se gerou a si mesmo. Reflexões sobre cinema e antropologia a partir de Nelisita


Depois de décadas de cinema colonial marcado pelo “exotismo” das paisagens, povos, costumes e culturas locais, a par do intuito de registar os progressos civilizacionais e económicos da presença portuguesa em África, podemos identificar o surgimento de um cinema de cariz angolano. Primeiro com os filmes que dignificavam a luta de libertação, realizados pelo Departamento de Informação e Propaganda do Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA). De entre eles, salientam-se as obras de Sarah Maldoror, Monangambué (1971) e Sambizanga (1972), inspirados na escrita de Luandino Vieira. Apesar de já se contar com a participação de militantes nacionalistas em produções de cineastas estrangeiros na frente de Luta, o cinema, mais diretamente de intervenção – mas não só, terá um momento particularmente interessante nos anos ulteriores à independência (que teve lugar a 11 de Novembro de 1975). Este momento do cinema angolano poderá ter padecido de um certo fogo-fátuo, mas a importância da produção de cinema no projeto de construção do país exige que se reflita sobre as condições, circunstâncias e pressupostos de alguns destes filmes.  
Para ler o texto completo de Marta Lança clique aqui

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