Django Livre: além do didatismo
Mais um filme de Quentin Tarantino chega às telas, e mais uma vez a polêmica se instaura sobre a glorificação da violência, o espetáculo divertido da morte. Desta vez, ao invés de reescrever a morte de Hitler, como fez em Bastardos Inglórios, o cineasta e roteirista propõe nada menos do que reescrever a história da escravidão nos Estados Unidos. Em uma entrevista à televisão, quando perguntado pela enésima vez sobre a violência em sua filmografia, o diretor explodiu. Não aguentava mais a mesma questão.Em Django Livre, de fato, ele retrata muito, muito sangue, além de corpos cortados, pedaços de vísceras voando, pessoas chicoteadas e comidas por cachorros. Como se trata de uma vingança (Django, um escravo liberto, quer matar aqueles que o mantiveram em cativeiro e o separaram de sua esposa), o espectador é convidado a torcer pelo herói, a vibrar com ele. Na sala de cinema em que assisti ao filme, algumas pessoas aplaudiam com satisfação cada morte provocada por Django (Jamie Foxx).
Para ler o texto completo de Bruno Carmelo clique aqui
Para ler "Será Django Libertado o filme mais negro de sempre?" uma análise de Raquel Ribeiro, clique aqui
Leia também o texto "Tarantino mostra escravidão sem concessões em "Django Livre", seu faroeste espaguete" de Natalia Engler, clicando aqui
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