FETICHES & SOCIEDADE: Para uma mídia dos não-aliados
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No âmbito do marxismo, fetichismo é o nome comum de um procedimento mágico e obscurantista, no qual e através do qual o inanimado, a mercadoria, adquire alma, autonomia, subjetividade, de modo a tornar-se mais humano que e humano, mais Deus que Deus, num contexto social e produtivo, o do capitalismo, em que a forma mercadoria determina religiosamente as formas de ser e de estar, no mundo, por se constituir como a encarnação da forma dinheiro, fetiche dos fetiches.
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No primeiro tomo de O capital, Karl Marx desenvolve o conceito de fetiche da mercadoria, tendo em vista o contexto de um mundo tomado pela seguinte fórmula: D – M – D, onde D significa dinheiro, M, mercadoria. Existe fetiche da mercadoria porque antes de tudo o dinheiro se constitui como a mercadoria-mor, de modo que toda mercadoria é tanto mais valorizada ou sobre-humanizada quanto mais, como forma mercadoria, torna-se a encarnação a um tempo objetiva e subjetiva do dinheiro, como forma abstrata da mercadoria, tal que esta é fetiche porque, nela, importa não o seu valor de uso, mas seu valor de troca, entendido como valor que gera mais valor ou dinheiro que gera mais dinheiro, sempre através de uma operação mágica, a impor-se sobre todos os limites, como os dos recursos da Terra, tendo em vista a crença de que a metamorfose do valor em mais valor não tem fim; é inesgotável, como infinito é o teto do déficit da dívida dos Estados Unidos, para o qual o céu é o ilimitado limite imposto contra a limitada Terra e seus habitantes.
Para ler o texto completo de Luís Eustáquio Soares clique aqui
No âmbito do marxismo, fetichismo é o nome comum de um procedimento mágico e obscurantista, no qual e através do qual o inanimado, a mercadoria, adquire alma, autonomia, subjetividade, de modo a tornar-se mais humano que e humano, mais Deus que Deus, num contexto social e produtivo, o do capitalismo, em que a forma mercadoria determina religiosamente as formas de ser e de estar, no mundo, por se constituir como a encarnação da forma dinheiro, fetiche dos fetiches.
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No primeiro tomo de O capital, Karl Marx desenvolve o conceito de fetiche da mercadoria, tendo em vista o contexto de um mundo tomado pela seguinte fórmula: D – M – D, onde D significa dinheiro, M, mercadoria. Existe fetiche da mercadoria porque antes de tudo o dinheiro se constitui como a mercadoria-mor, de modo que toda mercadoria é tanto mais valorizada ou sobre-humanizada quanto mais, como forma mercadoria, torna-se a encarnação a um tempo objetiva e subjetiva do dinheiro, como forma abstrata da mercadoria, tal que esta é fetiche porque, nela, importa não o seu valor de uso, mas seu valor de troca, entendido como valor que gera mais valor ou dinheiro que gera mais dinheiro, sempre através de uma operação mágica, a impor-se sobre todos os limites, como os dos recursos da Terra, tendo em vista a crença de que a metamorfose do valor em mais valor não tem fim; é inesgotável, como infinito é o teto do déficit da dívida dos Estados Unidos, para o qual o céu é o ilimitado limite imposto contra a limitada Terra e seus habitantes.
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