Applemania, lado B
Quando Steve Jobs morreu de câncer pancreático no último dia 5 de outubro, o presidente dos Estados Unidos lamentou a perda recordando os atributos pessoais e profissionais daquele que, disse, foi um dos maiores inovadores americanos. “Era valente o suficiente para pensar diferente, audacioso o suficiente para acreditar que poderia mudar o mundo e talentoso o suficiente para fazer isso.” Barack Obama lembrou ainda que Steve Jobs “transformou nossas vidas, redefiniu indústrias inteiras e alcançou uma das mais raras façanhas da história humana: mudou a forma como cada um de nós enxerga o mundo”.
Com diferentes matizes, declarações semelhantes reproduziram-se pelo mundo conforme a notícia sobre o falecimento do fundador da Apple ganhava audiência. Personalidades e anônimos da imprensa, da tecnologia e do design homenagearam o gênio criativo de Steve Jobs com os elogios de revolucionário, inovador, visionário — e daí pra cima. As revistas de maior circulação e prestígio estamparam capas com Steve e dedicaram longas reportagens ao seu legado. Pontes, ruas e estradas foram batizadas com seu nome. Fui ao hospital logo depois da tragédia e, pelos corredores, o corpo médico não falava em outra coisa.
Nas Apple Stores, lojas exclusivas da empresa, fãs colocaram flores, bilhetinhos e maçãs para demonstrar seu carinho ao inventor do iPod, iPhone e iPad. Bordões digitais, como Thank You Steve (Obrigado, Steve), RIP Steve (Descanse em Paz, Steve) e iSad (Eu, Triste), percorreram Twitter e Facebook. O saite da Apple, claro, rendeu as devidas homenagens a seu mentor. E, para coroar as celebrações internéticas, um grupo de admiradores criou, no 14 de outubro, o Steve Jobs Day, um dia inteiramente dedicado a celebrar sua vida e obra — e agradecê-lo pelo que fez. Na página, fotos de gente dos quatro cantos do mundo imitando as poses históricas do empresário.
Como a imensa maioria da população mundial, nunca tive nenhum produto da Apple — o que, para mim, não é motivo nem de vergonha nem de orgulho. Talvez por isso tive dificuldades para entender o porquê de tantas e tão sentimentais homenagens. Idolatria barata? Falta do que fazer? Afetação? Reconhecimento merecido? Existia alguma coisa aí cuja compreensão me escapava. Então, resolvi amolar pessoas próximas que possuem pelo menos uma das pequenas maravilhas tecnológicas da Apple e bombardeá-las de perguntas. Para ler o artigo completo de Tadeu Breda clique aqui
Com diferentes matizes, declarações semelhantes reproduziram-se pelo mundo conforme a notícia sobre o falecimento do fundador da Apple ganhava audiência. Personalidades e anônimos da imprensa, da tecnologia e do design homenagearam o gênio criativo de Steve Jobs com os elogios de revolucionário, inovador, visionário — e daí pra cima. As revistas de maior circulação e prestígio estamparam capas com Steve e dedicaram longas reportagens ao seu legado. Pontes, ruas e estradas foram batizadas com seu nome. Fui ao hospital logo depois da tragédia e, pelos corredores, o corpo médico não falava em outra coisa.
Nas Apple Stores, lojas exclusivas da empresa, fãs colocaram flores, bilhetinhos e maçãs para demonstrar seu carinho ao inventor do iPod, iPhone e iPad. Bordões digitais, como Thank You Steve (Obrigado, Steve), RIP Steve (Descanse em Paz, Steve) e iSad (Eu, Triste), percorreram Twitter e Facebook. O saite da Apple, claro, rendeu as devidas homenagens a seu mentor. E, para coroar as celebrações internéticas, um grupo de admiradores criou, no 14 de outubro, o Steve Jobs Day, um dia inteiramente dedicado a celebrar sua vida e obra — e agradecê-lo pelo que fez. Na página, fotos de gente dos quatro cantos do mundo imitando as poses históricas do empresário.
Como a imensa maioria da população mundial, nunca tive nenhum produto da Apple — o que, para mim, não é motivo nem de vergonha nem de orgulho. Talvez por isso tive dificuldades para entender o porquê de tantas e tão sentimentais homenagens. Idolatria barata? Falta do que fazer? Afetação? Reconhecimento merecido? Existia alguma coisa aí cuja compreensão me escapava. Então, resolvi amolar pessoas próximas que possuem pelo menos uma das pequenas maravilhas tecnológicas da Apple e bombardeá-las de perguntas. Para ler o artigo completo de Tadeu Breda clique aqui
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