Procuradores da Lava Jato são sintoma de sociedade doente
"O safado só queria passear." O autor da frase é Januário Paludo, procurador da Lava Jato, em conversa obtida pelo site The Intercept e analisada em conjunto com o UOL. O safado, como se sabe, é Lula. E o passeio em questão é o enterro de Vavá, irmão do ex-presidente. A quem sobra um pouco de empatia –a capacidade de se identificar com outra pessoa, especialmente com sua dor–, a frase soa tão repulsiva que convida a uma segunda, terceira, quarta leitura. É isso mesmo? Alguém de fato pode enxergar no funeral de um parente próximo motivo de diversão? Por mais que se odeie Lula, é cabível imaginar o ex-presidente recebendo na cela a notícia da morte do irmão e, com um sorriso discreto, pensar: "Oba, pelo menos vou dar uma passeada?".
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