Brasileiro abandonou 'máscara' de cordial e assumiu sua intolerância, diz Lilia Schwarcz
As manifestações em 2013 e o impeachment da presidente Dilma Rousseff "abriram a tampa da democracia no Brasil e permitiram aflorar sentimentos que andavam um pouco reclusos", diz a antropóloga Lilia Moritz Schwarcz. Para ela, até então o brasileiro zelava por uma imagem "de muito receptivo, muito aberto" que servia de verniz para uma intolerância e um autoritarismo que ficavam escondidos e que estavam enraizados na própria história do país - a característica mais marcante do "homem cordial" descrito em 1936 pelo historiador Sérgio Buarque de Holanda. O conceito, que dá nome ao capítulo mais célebre do livro Raízes do Brasil, foi muitas vezes mal interpretado como um elogio - quando queria expor, na verdade, "uma representação do que queríamos ser", explica a historiadora.
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