Uma farsa chamada Lava Jato (parte III): o cinismo do canalha e a luta contra a pós-verdade
No último dia 19, o Ministro da Justiça e Segurança Pública esteve presente na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), a fim de esclarecer os vazamentos de diálogos, entre ele, quando era juiz, e os procuradores do Ministério Público Federal (MPF), na Operação Lava Jato. Entre o rubor e argumentos frágeis, ele chegou a afirmar sobre a possibilidade da sua saída, caso seja confirmada irregularidade. Deixou de responder às indagações do senador Humberto Costa, líder do Partido dos Trabalhadores (PT) no Senado, a principal delas, se a Operação Lava Jato era um projeto político, do qual o Ministro teria se beneficiado. Por vezes, com o olhar insone e arquejante, o responsável pela pasta da Justiça e Segurança Pública além de não elucidar os questionamentos propostos pelos senadores, recorreu à dissimulação e ataques ao The Intercept. Sua principal tese é a suposta existência de hackers que invadiram os celulares dele e dos procuradores do MPF. Nesse ínterim, ele foi apoiado por senadores aliados ao governo, os quais afirmaram que os vazamentos divulgados por Glenn Greenwald fazem parte de uma campanha de ciberterrorismo contra o Ministro.
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