quinta-feira, 20 de junho de 2019

Capitalismo biocognitivo e trabalho: desafios à saúde e segurança

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O capitalismo biocognitivo que estamos vivenciando afeta de forma significativa o mundo do trabalho, a saúde e a segurança dos trabalhadores. Relações de resistência são urgentes, pois os trabalhadores vivenciam situações contraditórias diante da pressão e do assédio moral que sofrem. O adoecimento físico e mental dos trabalhadores, vítimas das constantes reestruturações, precarização dos processos e relações nos ambientes de trabalho, geram preocupação, especialmente com o sofrimento causado. Este adoecimento é consequência da competição e concorrência mundial exacerbadas – todas as empresas querem produzir mais, lucrar mais, em menor tempo e com menor custo, exercendo pressão sobre os trabalhadores e as trabalhadoras para que produzam em ritmo alucinado, além dos seus limites físicos e mentais. É a mais-valia a qualquer custo, sem se importar com a dignidade dos trabalhadores. Esta condição humana de falta de liberdade afetou a construção da identidade social dos trabalhadores e, em termos históricos, alcança a potencialização da alienação no estágio atual do capitalismo. O fenômeno social do adoecimento dos trabalhadores aponta contradições e conflitos sociais, e, no caso das ciências humanas, que estão atentas a como os fatos se apresentam, por que e para que tornam-se questões interessantes para compreensão e explicação de fenômenos que se relacionam com os destinos dos trabalhadores na vida em coletividade. 
Para ler o texto completo de Elsa Cristine Bevian clique aqui



Resultado de imagem para Neurofuturos para sociedades de controle

Neste artigo, esboçarei linhas de sinergia e convergência entre várias áreas da neurociência, genética, engenharia e mídia computacional que deram origem a interfaces entre cérebro/computador/máquina que podem estar mais próximas do que se imagina às visões radicais das sociedades de controle de Deleuze. Nas sociedades de controle, o importante não é mais uma assinatura ou um número, mas um código. A linguagem numérica do controle é feita de códigos que marcam o acesso à informação ou o rejeitam. Começarei pelo trabalho com interfaces cérebro-máquina e neuroprotética terapêutica, assim como vou explorar a convergência do trabalho nas neurociências cognitivas sobre o enorme papel desempenhado pelo afeto na tomada de decisões e o alavancamento de mídias sociais de nova geração. Em consonância com a noção de Deleuze de que a operação do mercado é o motor e instrumento primordial de controle nas futuras sociedades de controle, tratarei dos esforços para aplicar no neuromarketing esse trabalho de mapear neurocircuitos e o afeto. Se essas especulações tiverem algum mérito, talvez nós queiramos ser cautelosos em investir nos “neurofuturos”. 
Para ler o texto completo de Timothy Lenoir clique aqui

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