Sobre cientistas e jornalistas

O uso de termos de consagrado emprego biológico começou a ganhar destaque em função de coberturas jornalísticas da política nacional. Analistas, articulistas e repórteres em geral acostumaram-se a propagar uma série de adjetivos qualificadores das práticas políticas impróprias, ou mesmo delituosas, que recheiam, diariamente, o noticiário que recebemos. Essa quase catacrese, no entanto, pode soar estranha para um cientista, tornando alguns desses termos alvo de uma breve reflexão. Cito aqui alguns que sempre me chamaram a atenção e até estranhamento ao vê-los nesse novo (agora nem tanto) contexto: infecção, degeneração, desnaturamento, paroxismo, e para mim o pior de todos, fisiologismo. Vou me debruçar um pouco sobre esse último. Como neurofisiologista não gosto desse termo por se tratar de uma derivação da palavra ‘fisiologia’ acrescida de um sufixo carregado de significado político e/ou religioso, sendo, nesse contexto, utilizado para exprimir um controverso tipo de relação de poder político, a de troca de favores escusos.
Para ler o texto completo de Marcelo M. S. Lima clique aqui
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