"Uma ciência feminista precisa explicitar os contextos nos quais o conhecimento produzido por ela é construído"
Para Marina Nucci, pós-doutoranda na Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz), uma ciência mais feminista não se resume à presença de mais mulheres na produção de conhecimento. Doutora em Saúde Coletiva pelo Instituto de Medicina Social da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (IMS/UERJ), Nucci acredita que para alcançar a equidade é necessária uma nova perspectiva, de crítica ao próprio conhecimento científico, que deve levar em conta as desigualdades de gênero em sua prática. Em entrevista a Gênero e Número, a pesquisadora explica o movimento neurofeminista e fala sobre as conclusões da sua pesquisa. “O ponto de partida deve ser não lidar com as desigualdades como se fossem ‘naturais’ ou ‘imutáveis’, mas sim tentar compreender de que forma elas se estruturam na sociedade, e, assim, tentar combatê-las”, diz a pesquisadora.
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