domingo, 27 de novembro de 2016

É preciso olhar para cima, o céu está a cair: Humanidade antes e depois do fim do mundo

Claire Tourner e Sam Farber atravessam as terras indígenas da Austrália depois de um satélite nuclear indiano ter caído do céu, extinguindo todos os dispositivos de energia do mundo, no filme Until the End of the World, de  Wim Wenders (1991).

São várias as comunidades indígenas das Américas que acreditam que os animais descendem dos humanos e não os humanos dos animais. Nas suas cosmogonias, no princípio tudo era humano. Ou melhor, outro ou mais que o humano, visto que a sua forma seria definida pela constância da metamorfose. Depois o mundo chegou ao fim e desse cataclismo formaram-se as várias espécies, plantas, rios, estrelas e minerais. Esta dispersão original acabou com um estado mítico de canibalismo primordial, onde tudo era indiferenciado; um tempo em que todos comiam os seus afins para se alimentar. Estas entidades, independentemente da sua espécie ou forma, permanecem ainda hoje humanas. São apenas alguns de nós quem, apesar das nossas tecnologias e ciências, não consegue ver uma humanidade nos outros. 
Para ler o texto completo de Pedro Neves Marques clique aqui

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