O beijo subversivo que subverte a telinha
A ficção seriada televisiva, a telenovela, um gênero folhetinesco e com muito sucesso no
Brasil, tem possibilitado uma autonomia para a indústria nacional do audiovisual, uma vez que
a TV brasileira produz a maior parte da programação exibida em horário nobre (20 às 22 horas).
Desde a década de 70, passou a exportar telenovelas para países dos cinco continentes incluindo
latinos americanos e países socialistas. A persistência de elementos da cultura popular e a presença
de elementos narrativos originários de formas reconhecidas, como a literatura de cordel,
teatro de revista, as radionovelas e os romances modernos tem feito o sucesso da telenovela na
cultura do cotidiano brasileiro e de outros países. Este artigo demostra, por meio da análise da
circulação e consumo do audiovisual, dentro de uma perspectiva dos estudos culturais e estudos
feministas e de gênero, as polemicas mediáticas com relação à representação de gênero particularmente
da sexualidade na velhice feminina com a criação de tramas e personagens que assumem
a homossexualidade, o lesbianismo, a bissexualidade e mesmo, ao deslocar conteúdos
que pertenciam à esfera privada para o domínio público e operam também em sentido inverso,
saturam o espaço público temas restritos à intimidade.
Para ler o texto completo de Tânia Montoro & Maria Luiza Mendonça clique aqui
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