quarta-feira, 19 de agosto de 2015

O beijo subversivo que subverte a telinha


A ficção seriada televisiva, a telenovela, um gênero folhetinesco e com muito sucesso no Brasil, tem possibilitado uma autonomia para a indústria nacional do audiovisual, uma vez que a TV brasileira produz a maior parte da programação exibida em horário nobre (20 às 22 horas). Desde a década de 70, passou a exportar telenovelas para países dos cinco continentes incluindo latinos americanos e países socialistas. A persistência de elementos da cultura popular e a presença de elementos narrativos originários de formas reconhecidas, como a literatura de cordel, teatro de revista, as radionovelas e os romances modernos tem feito o sucesso da telenovela na cultura do cotidiano brasileiro e de outros países. Este artigo demostra, por meio da análise da circulação e consumo do audiovisual, dentro de uma perspectiva dos estudos culturais e estudos feministas e de gênero, as polemicas mediáticas com relação à representação de gênero particularmente da sexualidade na velhice feminina com a criação de tramas e personagens que assumem a homossexualidade, o lesbianismo, a bissexualidade e mesmo, ao deslocar conteúdos que pertenciam à esfera privada para o domínio público e operam também em sentido inverso, saturam o espaço público temas restritos à intimidade.
Para ler o texto completo de Tânia Montoro & Maria Luiza Mendonça clique aqui

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