terça-feira, 25 de agosto de 2015

Género e perda emocional profunda na velhice


A perda do cônjuge na velhice tem um profundo impacto na vida e no bem-estar da pessoa idosa, uma vez que cria uma série de discrepâncias entre o mundo que se conhecia e aquele que passa a existir. Este aspeto é ainda mais marcante se, a par da viuvez, o/a enlutado/a se vê também desapossado do seu lar, numa institucionalização que acentua a sua desestruturação identitária. Neste contexto de viuvez e de institucionalização permanente, a significação que a pessoa idosa atribui à perda, e a sua capacidade de (re)construção da práxis quotidiana, encontra-se intimamente relacionada com condições críticas que favorecem um perfil de maior ou menor capacidade de superar o luto. De entre as várias condições críticas destaca-se o gênero, enquanto principal elemento diferenciador de comportamentos nos processos de adaptação às perdas. A partir destes pressupostos, este artigo apresenta-se estruturado em duas partes fundamentais: num primeiro momento faremos um enquadramento teórico, focando os aspetos mais marcantes do luto na velhice e do papel da institucionalização neste contexto de perda emocional profunda; num segundo momento, apresentaremos, analisaremos e discutiremos os resultados obtidos numa investigação qualitativa produzida no âmbito do Programa Doutoral em Estudos Culturais.
Para ler o texto completo de Jenny Sousa & Maria Manuel Baptista clique aqui

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