As mulheres africanas também fizeram Ciência
Historicamente
poucos são os relatos da participação de mulheres na ciência. Madame Curie (1867 - 1934)
é um dos poucos exemplos de pesquisadoras que encontramos facilmente
na literatura. Tanto é verdade que se perguntarmos às pessoas sobre ícones da
ciência, logo surgirão nomes como de Einstein, Newton, Darwin, Lavoisier, Freud,
isto é, notaremos uma presença predominante do gênero masculino na área
científica. Chassott em seu livro “A ciência é masculina?” afirma que grande
parte desse desprezo se deve a três razões centrais, a primeira trata dos mitos e narrações religiosas herdadas
dos antigos gregos, onde as mulheres são tratadas como objeto e têm seus desejos
negados – As explicações aristotélicas a respeito da participação da mulher no
processo da geração de uma nova vida, em que esta apenas teria o ventre fecundo
para receber o esperma do homem, talvez pudessem ser apontadas como um dos
pontos de partida para muitas discriminações em nossas heranças culturais
gregas. A segunda herança é a judaica. A idéia de um Deus criador masculino e da
mulher produzida a partir de uma costela do homem, ainda que presente em outras
culturas foi amplamente difundida pelo judaísmo. E por último aponta a
ancestralidade cristã como a última influência na exclusão da mulher na ciência.
O corpo, o sexo e a natureza da mulher são objeto de uma redução, principalmente
pelo apóstolo Paulo: "que as mulheres fiquem caladas nas assembléias, como se
faz em todas as igrejas dos cristãos, pois não lhes é permitido tomar a palavra
(BARCELLOS).
Em
resumo, na ciência ocidental particularmente, há uma hegemonia masculina que é
sexista, racista e patriarcal. Somente o homem branco de origem greco-romana é
que detém o modelo ou o padrão de homem inteligente e altivo.
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